O que são macronutrientes e micronutrientes brainly

A nutrição vegetal, ou nutrição das plantas, diz respeito ao estudo dos nutrientes inorgânicos necessários para o crescimento de uma planta. Chamamos de elementos essenciais aqueles elementos químicos que são fundamentais para a planta se desenvolver. Esses elementos são classificados em macronutrientes e micronutrientes, sendo os macronutrientes aqueles de que a planta necessita em grande quantidade e os micronutrientes aqueles de que a planta necessita em uma quantidade inferior.

É importante lembrar que, para garantir a quantidade necessária de nutrientes orgânicos, a planta realiza a chamada fotossíntese, processo em que se utiliza a energia luminosa para transformar gás carbônico e água em compostos orgânicos. Esse processo, no entanto, não será aqui abordado, sendo o enfoque deste texto os nutrientes inorgânicos necessários para o desenvolvimento da planta.

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Elementos essenciais para a nutrição vegetal

O que são macronutrientes e micronutrientes brainly
As plantas necessitam de alguns elementos específicos para o seu desenvolvimento.

As plantas, para se desenvolverem, necessitam de alguns elementos químicos. A maioria desses elementos é absorvida pela planta como íons inorgânicos a partir de soluções no solo. O carbono, o hidrogênio e o oxigênio, no entanto, são derivados do ar e da água. Para ser considerado um  elemento essencial, alguns critérios básicos são levados em consideração.

1. A planta necessita desse nutriente para completar seu ciclo de vida.

2. O nutriente analisado faz parte de uma molécula ou constituinte da planta.

3. Surgimento de sintomas na planta caso esse elemento esteja ausente.

Para determinar se um elemento químico é ou não essencial, pesquisadores utilizaram a chamada cultura hidropônica, na qual as plantas são cultivadas em soluções nutritivas. Essas soluções podem ter sua composição controlada e, desse modo, observa-se se um elemento é ou não importante para aquele vegetal.

Para isso, utiliza-se uma planta controle que crescerá em uma solução contendo todos os elementos e cultiva-se outra planta em uma solução sem algum elemento específico. Se o elemento retirado da solução for essencial, a planta apresentará alguns sintomas de deficiência, como crescimento retardado, folha sem pigmentação, entre outros problemas a depender do elemento analisado.

Por meio de diversos estudos, chegou-se à conclusão de que 17 elementos químicos são considerados essenciais para o desenvolvimento da maioria das plantas vasculares. Cada um desses elementos apresenta uma função diferente na planta, existindo, por exemplo, elementos com papéis estruturais, regulatórios e enzimáticos. Veja quais são os dezessete elementos a seguir.

Todos os nutrientes citados exercem importantes funções. O magnésio, por exemplo, faz parte da composição da molécula de clorofila. O cálcio atua na abertura e fechamento de estômatos. O fósforo faz parte da molécula de ATP.  O nitrogênio e o enxofre, por sua vez, são componentes de proteínas. Independentemente do nutriente analisado, todos são fundamentais e suas deficiências podem causar prejuízo sério às plantas.

Vale destacar que alguns nutrientes inorgânicos são essenciais apenas para alguns grupos específicos de planta, sendo esse o caso do alumínio, cobalto e sódio, por exemplo. Nesse caso, a denominação correta é de elementos benéficos.

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Macronutrientes e micronutrientes

Os elementos essenciais são classificados em macronutrientes e micronutrientes. Os chamados macronutrientes são aqueles de que a planta necessita em maior quantidade, enquanto os micronutrientes são aqueles de que a planta necessita em quantidade menor. Isso não significa, no entanto, que os micronutrientes são menos importantes que os macronutrientes, e sim que suas necessidades em relação à quantidade são diferentes.

  • Macronutrientes: carbono, oxigênio, hidrogênio, nitrogênio, fósforo, enxofre, potássio,  cálcio e magnésio.
  • Micronutriente: cloro, ferro, manganês, boro, zinco, cobre, níquel e molibdênio.

Sintomas de deficiência nutricional nas plantas

O que são macronutrientes e micronutrientes brainly
A deficiência nutricional em plantas pode ser observada facilmente nas folhas, por exemplo.

Plantas que apresentam deficiência nutricional apresentam alterações no seu desenvolvimento. A maioria dos sintomas pode ser percebida ao se analisar o caule e a folha. Podemos citar como exemplos de sintomas dessa deficiência:

  • amarelecimento das folhas;
  • morte de tecidos;
  • crescimento raquítico de ramos.

A falta de níquel, por exemplo, pode provocar manchas necróticas nas pontas das folhas, enquanto a deficiência de nitrogênio pode provocar clorose (amarelecimento em decorrência da perda ou redução da produção de clorofila) generalizada, em especial em folhas mais velhas.

Vale destacar que os sintomas da deficiência nutricional nas plantas não estão relacionados apenas com o papel desempenhado por aquele elemento no vegetal, estando relacionados também com a sua mobilidade na planta. Aqueles elementos que se movem rapidamente pelo floema promovem, inicialmente, sintomas nos órgãos mais velhos. Isso se deve ao fato de que a planta possui capacidade de mover aqueles elementos que estão sendo disponibilizados em baixa quantidade para os locais onde são mais necessários, como folhas mais jovens.

Por Vanessa Sardinha dos Santos
Professora de Biologia


Macro nutrientes : Elementos básicos necessários em maior volume as plantas, ex: carbono, oxigênio, hidrogênio, nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre.

Micronutrientes: Requeridos em pequenas quantidades de miligramas a microgramas, vitaminas e elementos vestigiais são micronutrientes

Que uma alimentação saudável deve ser bem equilibrada e balanceada, todo mundo sabe. Porém, quando o assunto é nutrição, a grande quantidade de vitaminas e nutrientes disponíveis pode causar dúvidas na hora de escolhermos o cardápio adequado. Afinal, você sabe o que são macronutrientes?

Embora cada pessoa necessite de um valor nutricional de acordo com as suas necessidades diárias, o consumo de alguns alimentos é essencial para o fornecimento de energia para a nossa rotina.

Nesse contexto, os macronutrientes são fundamentais para a nossa saúde, pois, sem eles, não é possível realizarmos as atividades mais básicas do dia a dia. Presentes de maneira natural nos alimentos, esses componentes são responsáveis pela nutrição do nosso corpo e pelo bom funcionamento do metabolismo.

Quer saber mais sobre o assunto? Então, continue a leitura e descubra o que são macronutrientes e qual a sua importância para o nosso organismo.

Afinal, o que são macronutrientes?

Os macronutrientes podem ser definidos como os elementos que fornecem grande parte da força e do vigor físico necessário para o nosso corpo se manter ativo. Por reporem as energias gastas durante o dia a dia, são considerados indispensáveis para uma vivência saudável.

Como estão presentes em quase todos os itens básicos de nosso cardápio, os macronutrientes formam a base de toda a cadeia alimentar. Ao lado dos micronutrientes, eles constituem a nutrição completa do organismo, porém, devemos ingeri-los em maior quantidade para um melhor funcionamento das funções vitais do nosso corpo.

Enquanto os micro são encontrados nas vitaminas e mineiras, os macronutrientes integram os carboidratos, proteínas e lipídios — isto é, as gorduras.

Como são formados por grandes estruturas, precisamos quebrá-los em partes menores para que sejam absorvidos de maneira plena pelo organismo.

Responsáveis por fornecer 100% de nossa energia, sua ingestão diária é fundamental para a conquista de um corpo saudável, equilibrado e bem-disposto.

Para entender melhor a sua importância em nossa alimentação, é necessário compreender a função de cada um dos elementos desse grupo. A seguir, confira mais sobre os tipos de nutrientes.

Quais componentes formam os macronutrientes?

O grupo dos macronutrientes é formado por 3 elementos: carboidratos, proteínas e lipídios. Cada um deles tem atuação importante em nosso organismo — e em nossa rotina.

Carboidratos

Conhecidos como a principal fonte de energia do ser humano, os carboidratos são responsáveis por diversas funções de nosso metabolismo. Por atuarem como combustível para o corpo, seu baixo consumo pode causar diversos prejuízos — principalmente ao sistema nervoso central.

Sem os carboidratos, não conseguiríamos realizar nenhuma atividade, afinal, são eles que fornecem energia para as células do organismo. Além disso, sua carência pode resultar em dificuldades de concentração, falta de ânimo, fraqueza, cansaço, tonturas e dores de cabeça.

Os carboidratos se classificam da seguinte forma:

  • dissacarídeos: que compreendem a sacarose, lactose e maltose,
  • monossacarídeos: dos quais fazem parte a glicose, frutose e galactose;
  • polissacarídeos: grupo em que estão agrupados o amido, glicogênio, dextrina e celulose.

Esses macronutrientes são encontrados em abundância na maior parte dos grãos, vegetais e açúcares, e suas principais fontes são massas, pães, frutas, batatas e demais tubérculos — como batata-doce e mandioca.

Embora muitas dietas restritivas busquem a eliminação dos carboidratos, seu consumo é essencial para a manutenção de um corpo saudável. Por isso, o ideal é selecionar alimentos desse grupo que contribuam para uma melhor qualidade de vida, como as versões integrais.

Ravioli integral de mussarela de búfala e arroz integral com amêndoas e brócolis são algumas opções saborosas e saudáveis de carboidratos.

Proteínas

Enquanto os carboidratos fornecem energia para o nosso corpo, as proteínas têm diversas funções, como a produção de hormônios, enzimas e anticorpos. Essenciais para uma vida ativa e saudável, elas atuam na restauração de proteínas corpóreas e contribuem com diversos fluidos, como muco, leite materno e esperma.

Além disso, as proteínas auxiliam na construção de tecidos como pele e músculo e, ainda, ajudam na formação da estrutura do organismo. Estão em alimentos de origem vegetal e animal e se classificam em 3 grupos, sendo:

  • proteínas de alto valor biológico: que apresentam aminoácidos essenciais em proporções adequadas — é o caso dos ovos, peixes e carnes vermelhas;
  • proteínas de baixo valor biológico: seus aminoácidos essenciais não estão presentes nas proporções ideais, caso das leguminosas e cereais integrais;
  • e proteínas de referência: neste grupo, estão presentes os alimentos com aminoácidos essenciais em quantidades elevadas, como o leite e os ovos.

As proteínas podem ser encontradas nos mais variados tipos de alimentos, como ovos, leite e derivados, carne branca e vermelha, peixes, oleaginosas e leguminosas — como grão-de-bico e soja.

Lipídios

Também conhecidos como gorduras, os lipídios têm diversas funções no organismo. Importantes isolantes térmicos, eles compõem nossas estruturas celulares e conferem maior palatabilidade aos alimentos.

Assim como os carboidratos, eles são fontes de energia e força para o nosso corpo, já que atuam no transporte de nutrientes. Apesar de muitas dietas restringirem o uso de gorduras, seu consumo é essencial, afinal, elas são responsáveis pela produção de hormônios.

No entanto, é importante ter equilíbrio no consumo desse macronutriente — em excesso, pode causar problemas de saúde como obesidade e diabetes. Alimentos como manteiga, óleos, queijos, carnes, gema de ovo, creme de leite, abacate e oleaginosas (nozes, castanha, amendoim) são as principais fontes de lipídios.

Uma maneira saudável de consumir esse elemento é combinar com outros tipos de nutrientes, como no quibe assado com castanha-do-pará ou no arroz-jasmim com castanha de caju e cebolinha. Outra dica é incluí-lo nos intervalos entre as refeições no formato de snacks saudáveis. Além de práticos e funcionais, são opções muito saborosas para a hora do lanche.

Como contabilizar os macronutrientes na alimentação?

Como vimos, cada macronutriente tem suas funções no organismo e, juntos, eles são essenciais pra nossa sobrevivência. No entanto, é preciso balancear bem as quantidades pra que o corpo receba o necessário e não tenha prejuízos.

Por exemplo, o excesso de gorduras, mesmo as boas, pode resultar em quilinhos a mais, assim como a alta ingestão de carboidratos. Já o consumo menor que o indicado desses macronutrientes pode ocasionar a perda de peso indesejada.

Ingerir grandes porções de proteínas pode sobrecarregar os rins, assim como comer de menos pode prejudicar a formação de massa muscular. Quer saber como equilibrar os macronutrientes na alimentação? Então, vamos lá.

Calcule a sua necessidade calórica

Antes mais nada é preciso calcular qual é a necessidade de calorias que o seu corpo precisa pra funcionar bem e manter o peso. A partir daí, conseguimos distribuir os macronutrientes da melhor maneira. Para isso, existe uma fórmula que resulta no gasto do metabolismo em repouso e que é multiplicada pelo fator de atividade física.

Felizmente, hoje em dia podemos contar com aplicativos e sites que fazem esse serviço pela gente. Basta dar uma olhadinha no Google. Com o valor em mãos, vamos para o próximo passo no tópico a seguir.

Distribua as calorias pelos macronutrientes

Sabemos que os macronutrientes são aqueles que contêm energia (calorias), já os micronutrientes — vitaminas, minerais e fibras — não têm. Dessa maneira é preciso distribuir as calorias que podemos ingerir nas quantidades adequadas de cada macronutriente. Sendo assim, o ideal é:

  • de 10 a 15% para proteínas;
  • até 30% de lipídios;
  • entre 55 a 75% de carboidrato.

Sabendo a quantidade de calorias por macronutrientes que podemos consumir, agora é necessário converter isso em gramas, mas como? É só dividir o número de calorias pelo valor que cada grama tem. Por exemplo, se alguém pode comer 400 calorias de proteínas, a gente divide isso por 4 (calorias por grama de proteínas).

Encontramos o valor de 100 gramas, que é a quantidade de proteínas que essa pessoa pode comer ao dia. O mesmo acontece com os outros, sendo 4 o número pra divisão dos carboidratos e 9 das gorduras.

Porém, como distribuir essas porções no cardápio diário? É fácil: as refeições principais devem conter de 20 a 40% do gasto energético total, enquanto os lanches intermediários podem ter de 5 a 15 %.

Consulte um nutricionista

ê pode ver que a distância entre o mínimo e o máximo das porcentagens dos macronutrientes é bem grande. Como vou saber se preciso de 55% ou 75% de carboidratos, por exemplo? Qual é a quantidade mais adequada de proteínas pra quem treina e quer ganhar massa muscular? Qual é o máximo de gorduras que alguém em processo de emagrecimento pode consumir?

Bom, essas e outras questões um nutricionista consegue responder. Embora tenhamos esclarecido como se contabiliza os macronutrientes na alimentação, somente esse profissional é quem tem conhecimentos específicos pra determinar as quantidades exatas que o organismo de cada pessoa precisa conforme os objetivos. Por isso, não deixe de consultá-lo sempre que necessário.

Como você pode ver, os macronutrientes são elementos fundamentais para a manutenção da saúde e bem-estar, afinal, eles são responsáveis por fornecer energia para o nosso corpo. Além disso, são essenciais para o bom funcionamento do organismo.

Por isso, os macronutrientes devem fazer parte de uma alimentação saudável, equilibrada e balanceada. Nesse contexto, não deixe de preparar suas refeições com ingredientes frescos e orgânicos — lembre-se de que quanto mais colorido for o seu prato, mais sabor e benefícios você adquire.

No entanto, se a falta de tempo impedir a elaboração de comidas nutritivas de maneira caseira, uma boa solução é consumir comidas prontas que passam por ultracongelamento. Além de serem práticas e acessíveis, as empresas especializadas em alimentação saudável disponibilizam diversas opções para um cardápio repleto de sabor e qualidade.

O que são macronutrientes é uma dúvida muito comum em quem se preocupa com sua alimentação e o bem-estar. Por esse motivo é que trouxemos este post pra explicar as questões sobre o assunto pra você. Esperamos que tenhamos conseguido esclarecer a importância pra saúde de uma alimentação saudável e equilibrada.

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