O que é libertinagem na bíblia

Libertinagem é um termo oriundo do francês "libertinage", significa devassidão e é a característica de alguém que vive uma vida de libertino. Muitas pessoas consideram a libertinagem o oposto da liberdade.

Alguém que exerce libertinagem é alguém devasso, dissoluto, licencioso (que abusa da liberdade), ímpio, insubordinado e que não é submisso. Em alguns casos também pode ser considerado como um livre-pensador. Libertinagem também pode ser associada à incredulidade religiosa. Um dos casos mais comuns de libertinagem é quando uma pessoa se entrega inconsideradamente aos prazeres sexuais.

A libertinagem é um mau uso da liberdade de um indivíduo, é a extrapolação da liberdade, e quando isso acontece, os limites são ultrapassados e a integridade física, emocional ou psicológica de outra pessoa é posta em causa. A libertinagem leva a uma falta de respeito pelo próximo, e indica falta de dignidade e bom caráter.

Liberdade e Libertinagem

Muitas pessoas confundem liberdade com libertinagem, usando essa confusão para excederem os limites sem sentirem peso na consciência. No entanto, o conceito de liberdade e libertinagem variam de pessoa para pessoa, dependendo dos valores morais que regem as suas vidas. Saber a exata fronteira entre liberdade e libertinagem é um tópico que tem sido discutido e pensado durante muitos anos. Por exemplo, ter relações sexuais com um/a parceiro/a diferente todas as noites pode ser considerado como liberdade para alguns e libertinagem para outros.

Manuel Bandeira e libertinagem

Libertinagem é um livro publicado em 1930, da autoria do poeta brasileiro Manuel Bandeira. O livro é composto por 38 poemas (sendo que dois deles são em francês) que foram escritos entre 1924 e 1930, e os mais reconhecidos são "Pneumotórax", "Pensão Familiar", "Profundamente" e "Vou-me embora pra Pasárgada".

Muitos desses poemas possuem um estilo confessional e apresentam humor, novidade, requinte musical e sensualidade, que incutem na obra uma elevada intensidade emocional. A morte é outro dos temas abordados na poesia de Manuel Bandeira, já que o poeta lutou contra a tuberculose durante grande parte da sua vida.

ESBOÇO 594

TEMA: LIBERDADE X LIBERTINAGEM

TEXTO: GÁLATAS 5:13

            Liberdade expressa o direito de atuar segundo o livre arbítrio e conforme a sua vontade, mas ela deve ser de maneira que não prejudiquem os outros indivíduos. A liberdade nos da a sensação de independência não tendo de dar satisfação a ninguém, embora dependendo das leis que reja o país o indivíduo pode até gozar desse tipo de alvedrio, mas ela não deve ser confundida com libertinagem, da mesma maneira o cristão em relação a sua vida espiritual, ele não deve usar da liberdade para dar ocasião à carne. Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor. Toda libertinagem deve ser combatida e reprimida com o rigor da lei, seja no sentido moral como também no sentido espiritual. Veremos sobre a falsa liberdade, as consequências da libertinagem e a liberdade espiritual.

I. A falsa liberdade

Muitas pessoas confundem liberdade com libertinagem, essa última dá ao indivíduo a sensação de uma liberdade real. O termo libertinagem é de origem francesa significando devassidão, considerado o oposto de liberdade. Alguém que pratica a libertinagem é um desregrado, dissoluto, pessoa que abusa da liberdade, geralmente essas pessoas não conhecem os seus limites, pois a libertinagem induz o indivíduo a desrespeitar as leis e seus limites, além de indicar falta de dignidade e bom caráter, isso se constitui um perigo não somente a sociedade, mas também a nossa vida devocional com Deus. Vivemos momentos em que muitas pessoas usam a libertinagem como liberdade, isso é o que nos faz entender que é uma falsa liberdade com sequelas bastante desagradáveis.

II. As consequências da libertinagem

Quando desconhecemos os valores morais as consequências são as piores possíveis, pois é na libertinagem que acontece a falta de compromisso com a verdadeira liberdade. A liberdade consciente constrói uma vida espiritual e uma sociedade saudável e justa. A todo e qualquer tipo de libertinagem deve ser reprimida pela força da lei. A falsa liberdade tem aparência com a verdadeira, mas não passa de uma escravidão. O vandalismo é o resultado de uma liberdade sem bom senso e total descontrole, se diz que o direito de um indivíduo termina quando o do outro começa, devemos ter a consciência daquilo que posso e do que não posso, ou seja, do que devo e do que não devo fazer. O homem só encontrará paz na alma quando aquilo que ele quer fazer é aquilo que ele pode e o que ele deve, pois isso se deve aos limites impostos pelo julgamento da própria consciência. Quando o indivíduo perde esse referencial ele não sabe discernir a liberdade da libertinagem e quem se junta a eles tomarão os mesmos caminhos. A Bíblia nos ensina a nos afastar dos tais, porque nós somos influenciados tanto para o bem quanto para o mau pelas pessoas com quem convivemos (Pv 13:20; I Co 15:33; Gl 5:7-9), da mesma maneira se andamos na companhia de pessoas que nos influencie a fazer coisas boas. (Sl 119:63; Pv 2:20; Pv 15:31).

III. Escravidão espiritual

Deixar essa liberdade dada por Cristo é submeter-se novamente a escravidão, aqui Paulo fala sobre o jugo ou a escravidão da lei, mas a graça trouxe liberdade “E daí? Havemos de pecar porque não estamos mais debaixo da lei, e sim da graça? De modo nenhum!” (Gl 6:15). Deixamos a escravidão do pecado e damos graças a Deus por ele ter nos proporcionado liberdade, mas não devemos abusar desse alvedrio. “Porque vós irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor.” (Gl 5:13).

Ao homem Deus deu a oportunidade de liberdade, mas também lhes deu leis para coibir caso houvesse abuso, da mesma maneira é a liberdade espiritual, pois ela foi alcançada através de Cristo. “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão.” (Gl 5.1). Quando o homem é liberto por Cristo e depois se submete novamente ao jugo do pecado é como um cão que voltou a sei vômito e a porca a sua lama (II Pe 2:22).

            A nossa liberdade cristã deve ser conservada mediante quaisquer circunstâncias, se a liberdade de ir e vir deve ser levada em consideração, muito mais a espiritual, parece-nos que os gálatas estavam se inclinado para se aproveitar dessa liberdade dada por Cristo para dar ocasião a carne ou para pecar livremente e sem esperar as consequências, antes devemos ser servos um dos outros, ou seja, a liberdade do cristão não é para satisfação própria, mas para servir um ao outro. Paulo mostra que a lei mosaica do AT é a mesma para o evangelho e quando um cristão ama o seu próximo ele cumpre essa lei, caso contrario destruirão uns aos outros (Gl 5:13-15). Até aonde vai a nossa liberdade? Até enquanto não fere a sensibilidade de Deus, e princípios importantes como o amor ao próximo.

Pr. Elis Clementino – Paulista -PE


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Não se deve confundir liberdade com libertinagem. Libertinagem é abuso da liberdade. É maneira desonesta e irresponsável de exercer o direito à liberdade individual; extrapolação e sensação falsa de liberdade – quando isso acontece, os limites são ultrapassados e a integridade alheia é posta em causa. Libertinagem é depravação, e leva à vergonhosa grosseria e estupidez de quem a pratica. Definitivamente, libertinagem é pecado:

“Pois certos indivíduos se introduziram com dissimulação, os quais, desde muito, foram antecipadamente, pronunciados para esta condenação, homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo.” (Jd 4)

O texto de Judas indica que desde os tempos dos apóstolos, cristãos hipócritas já se infiltravam na igreja para modificar a graça (salvadora) e usar como desculpa para a prática da libertinagem, rejeitando assim o único Deus Soberano, Senhor JESUS Cristo. Não entendem, nem desejam entender a palavra “pela graça sois salvos” (Ef 2:8). Pensam que Deus não se importa com o pecado e podem fazer tudo que querem, mesmo se for errado, não levando em conta as palavras de Gl 6:7 – “Não vos enganeis: de Deus não se zomba […]”. O SENHOR odeia o pecado e não tolera abusos.

“Porque, se vivermos deliberadamente* em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados; pelo contrário, certa expectação horrível de juízo e fogo vingador prestes a consumir os adversários.” (Hb 10:26-27)

*Dicionário – deliberadamente: intencionalmente; propositalmente; decididamente

“De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça? Ora, nós conhecemos aquele que disse: A mim pertence a vingança; eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo. Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo.” (Hb 10:28-31)

Filho pródigo

A parábola do filho pródigo expressa bem o significado de libertinagem. O filho mais novo: recebeu a herança, deixou a casa do pai, e “aproveitou” a vida gastando os seus bens. Certamente, o jovem pensou: “A vida é minha, e a herança também, sou livre para fazer o que quero com os meu pertences”. Parece uma vida normal, semelhante à de muitos jovens que adquirem independência financeira. No entanto, o que o filho pródigo não levou em conta é a tristeza do seu pai. Provavelmente, o pai trabalhou muito para garantir uma boa herança aos seus amados filhos, mas a falta de amor pelo pai levou o filho a ultrapassar os limites do bom senso e gastar libertinamente os bens que agora lhe pertencia. Como todos sabemos, essa irresponsável conduta não deu certo ao jovem, e, felizmente, considerou voltar para o seu pai. Dentre vários sinônimos do termo pródigo, certamente, o mais adequado para esta situação é: libertino.

Liberdade cristã

Atente para a seguinte mensagem:

“Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus […]” (2 Jo 9)

  • Segundo João, doutrina de Cristo é, precisamente, liberdade cristã;
  • João usou o termo ultrapassar, querendo com isto dizer que um indivíduo esteve “em” ou “com”, mas excedeu os limites estabelecidos pela doutrina cristã e se foi pelos seus próprios caminhos;
  • E, finalmente, não permanece em Deus, significando: perdeu o SENHOR de vista; se perdeu.

Sejamos sinceros: Nenhum homem está livre para obedecer a Deus e para exercer a fé em Cristo enquanto não for libertado do domínio do pecado mediante a graça de Deus. Todas as escolhas voluntárias do indivíduo não regenerado são, num sentido ou noutro, atos de serviço ao pecado, até que a graça venha e quebre o poder do pecado e o impulsione a obedecer ao Evangelho:

“Mas graças a Deus porque, outrora, escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues; e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.” (Rm 6:17-18)

Qual o limite da liberdade cristã?

Amor! – essa é a resposta bíblica:

“Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor.” (Gl 5:13)

Liberdade cristã é estar livre para amar e servir a Deus e aos homens. Abusar dessa liberdade, portanto, é transformar em desculpa para licenciosidade, que não se caracteriza pelo amor ou para falta de consideração responsável (1Co 8:11-12). Veja o que diz Pedro à respeito dessa licenciosidade:

“Esses tais são como fonte sem água, como névoas impelidas por temporal. Para eles está reservada a negridão das trevas; porquanto, proferindo palavras jactanciosas de vaidade, engodam com  paixões carnais, por suas libertinagens, aqueles que estavam prestes a fugir dos que andam no erro, prometendo-lhes liberdade, quando eles mesmo são escravos da corrupção, pois aquele que é vencido fica escravo do vencedor.” (2Pe 2:17-19)

O que é libertinagem na bíblia

"Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!" (1 Coríntios 9:16) "For if I preach the gospel, I have nothing to glory of; for necessity is laid upon me; for woe is unto me, if I preach not the gospel." (1 Corinthians 9:16)