Como a população brasileira esta

O Brasil está no quinto lugar entre os países mais populosos, sobrepujado apenas pela China (1,3 bilhão), Índia (1,1 bilhão), Estados Unidos (314 milhões) e Indonésia (229 milhões).

Apesar de toda população, temos em torno de 22,4 hab./km2, o que qualifica o país como pouco povoado.

Como a população brasileira esta
Como a população brasileira esta

Mapa da densidade demográfica nos Estados brasileiros

Historicamente, o povoamento do Brasil esteve ligado à expansão marítima europeia e ao tráfico de escravos africanos que isso demandou.

Entretanto, com a proibição do tráfico negreiro em 1850, inicia-se a escassez de escravos para trabalharem na lavoura. Esse fato deu início a outros tipos de migração e imigração.

Em 1930 teve início no Brasil um intenso processo de industrialização e urbanização, do qual o sudeste fora a região mais afetada por ter se envolvido precocemente no processo de industrialização. Por esse motivo, tornou-se a populosa região do país.

Nos anos 50 é a vez do desenvolvimento urbano, quando cada vez mais pessoas deixam os campos para trabalharem nas cidades, sobretudo nas regiões sudeste.

Os principais fatores foram a industrialização e a construção de Brasília na região centro-oeste a partir da década de 60.

Nas cidades existiam melhores condições de vida, como saúde e saneamento básico e, consequentemente, temos o enfraquecimento da taxa de mortalidade.

As novas qualidades urbanas e a revolução no campo da medicina geraram um alto crescimento vegetativo. Ou seja, a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade da população.

Importante lembrar que na década de 60, temos o advento da pílula anticoncepcional, a vida urbana e a entrada da mulher no mercado de trabalho. Esses fatores levaram a diminuição da taxa de natalidade no país.

Podemos notar que a dinâmica demográfica do Brasil incidiu por transformações durante as últimas décadas.

Observamos o decaimento da taxa de crescimento da população entre as décadas antecedentes a década de 1970.

Conferimos esse decaimento a uma redução acelerada da taxa de fecundidade, fenômeno esse notado em todas as regiões brasileiras, urbanas e rurais.

A direção da população brasileira, na primeira metade deste século, tanto pelo seu calibre quanto pela sua estrutura etária, já está delineada. Tanto a mudança na taxa de mortalidade quanto na de fecundidade, já estão muito adiantadas.

A pirâmide etária brasileira, que possuía uma base larga e o topo estreito, apregoando a superioridade de crianças e jovens, recentemente apresenta características de equilíbrio.

Ou seja, enquanto a população idosa (65 e mais anos de idade) acrescentará a taxas elevadas, de 2 % a 4% ao ano; a população jovem irá a diminuir.

Conforme projeções da ONU, de 3,1%, em 1970, a população idosa brasileira passará a aproximadamente 19% até 2050.

Nesse momento, coexistirão no cerne das populações jovem e adulta, subgrupos etários com crescimento negativo e positivo.

Tal qual se demonstra nas nações envelhecidas, a trajetória etária brasileira gera desafios. Se não solucionados, levarão o país a enfrentar dificuldades nas próximas décadas.

O problema do déficit previdenciário está concorrendo com o papel importante representado pelas aposentadorias na renda dos idosos, que muitas vezes são arrimos de família.

Todavia, isso é um problema, já que Estado demonstra encontrar dificuldades para honrar compromissos previdenciários.

Saiba mais sobre o Crescimento populacional.

População Brasileira na Atualidade

Atualmente, a população brasileira é de 190.732.694 habitantes (dados do IBGE no censo de 2010) e, segundo as avaliações, deverá atingir 228 milhões de habitantes até o ano de 2025.

Com um crescimento demográfico de 1,17% ao ano, os brasileiros apresentam uma taxa de natalidade (por mil habitantes) de 20,40, em contraposição a uma taxa de mortalidade (por mil habitantes) de 6,31. Ademais, a expectativa de vida no país é de 73 anos.

Os estados mais populosos são:

  • São Paulo (41,2 milhões)
  • Minas Gerais (19,5 milhões)
  • Rio de Janeiro (15,9 milhões)
  • Bahia (14 milhões)
  • Rio Grande do Sul (10,6 milhões)

Enquanto os estados menos populosos são:

  • Roraima (451,2 mil)
  • Amapá (668,6 mil)
  • Acre (732,7 mil)

Vale lembrar que a população brasileira concentra-se na região sudeste, com 80.364.410 habitantes, enquanto o Nordeste abriga 53.081.950 habitantes e o Sul cerca de 27,3 milhões.

Curiosidades

  • Há muita diferença entre a expectativa de vida dos sulistas e dos nordestinos, de forma que no sul do pais, as pessoas vivem mais do que no nordeste.
  • A capital menos populosa do Brasil é Palmas, no estado do Tocantins, com uma população de 228,2 mil habitantes.
  • A cidade mais populosa do Brasil é São Paulo, no Estado de São Paulo, com população de 11,2 milhões de habitantes.
  • Harmonia entre os sexos: 48,92% de homens e 51,08% de mulheres.
  • 160,8 milhões de habitantes habitam a Zona Urbana, enquanto 29,8 milhões vivem Zona Rural.
  • De acordo com as Etnias no Brasil (cor ou raça) temos: Pardos: 43,1%; Brancos: 47,7%; Negros: 7,6%; Indígenas: 0,4% e Amarelos: 1,1%.

Leia ainda:

  • Taxa de Natalidade e Mortalidade
  • Crescimento Vegetativo
  • Imigração no Brasil

Conforme dados divulgados pelo último Censo Demográfico, realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui 190.755.799 habitantes, sendo o quinto país mais populoso do mundo, atrás somente da China (1,3 bilhão de habitantes), Índia (1,2 bilhão de habitantes), Estados Unidos da América (317,6 milhões de habitantes) e Indonésia (232,5 milhões de habitantes).

Apesar de figurar entre os países mais populosos do mundo, o Brasil é pouco povoado, visto que sua densidade demográfica (população relativa) é de apenas 22,4 habitantes por quilômetro quadrado. Esse fato se deve à grande extensão territorial do país, característica que influencia diretamente na densidade demográfica, que é obtida através da divisão da quantidade de habitantes pela área total do país. A Região Norte, por exemplo, possui apenas 4,1 hab./km².

A população brasileira está distribuída nas Regiões da seguinte forma: Sudeste (80.364.410), Nordeste (53.081.950), Sul (27.386.891), Norte (15.864.454) e Centro-Oeste (14.058.094). Portanto, a Região Sudeste, apesar de ser a segunda menor em extensão territorial, é a que possui a maior quantidade de habitantes. A Região Norte, a maior em área, possui o segundo menor contingente populacional.

O IBGE é o órgão responsável pela contagem da população brasileira. Os dados são obtidos através de entrevistas domiciliares realizadas pelos recenseadores e, no censo de 2010, também foi possível responder um questionário pela internet. Essas informações são de fundamental importância para a elaboração de políticas públicas nas áreas da saúde, educação, segurança, entre outras.

Ano População
1872 9.930.478
1880 14.333.915
1900 17.438.434
1920 30.635.605
1940 41.236.315
1950 51.944.397
1960 70.119.071
1970 93.139.037
1980 119.098.000
1991 147.305.524
2000 169.590.693
2010 190.755.799

Resultados dos Censos Demográficos 

O primeiro Censo Demográfico no Brasil foi realizado em 1872, totalizando 9.930.478 habitantes. Já em 1880, apenas oito anos após o primeiro censo, o contingente populacional brasileiro teve um aumento de 4.403.437 pessoas, passando para 14.333.915 habitantes. Outras contagens populacionais foram realizadas e, durante a década de 1970, com média de crescimento vegetativo superior a 2,5% ao ano, o país superou a marca de 100 milhões de pessoas.

O crescimento populacional brasileiro ocorreu de forma muito rápida. No ano de 1960, o Censo Demográfico contabilizou 70.119.071 habitantes. Sendo assim, em 50 anos (1960 a 2010) o país teve um aumento de 120.636.728 habitantes. Conforme estimativas do IBGE, a população nacional atingirá a marca de 260 milhões de pessoas até 2050, ou seja, um aumento populacional de quase 70 milhões de habitantes em relação aos 190.755.799 registrados no censo de 2010.

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O Brasil é o país com o quinta maior dimensão territorial, tendo aproximadamente 8.515.767,049 km², também possui a quinta maior população do mundo, cerca de 211.755.692 habitantes em 2020, porém a distribuição dessa população pelo território é desigual. No mesmo ano a estimativa de densidade demográfica do Brasil era de 24,88 habitantes por km², isto significa que se toda a população brasileira fosse dividida igualmente pelo território do país, haveria aproximadamente 25 pessoas por quilômetro quadrado.

Uma realidade no país é que essa distribuição não é homogênea, existem áreas de florestas, parques ambientais, muitas partes do território são recobertas por rios, algumas áreas são inóspitas pelo solo arenoso, entre outros fatores que causam uma irregularidade natural na distribuição da população. Outro fator que influenciou essa arranjo desigual da população são fatores socioeconômicos, que irão induzir uma migração interna no país em busca de melhor qualidade de vida, influenciando uma maior quantidade de pessoas em determinadas áreas do país.

Como a população brasileira esta

Mapa da densidade demográfica do Brasil, em 2010. Fonte: IBGE.

É a maior região brasileira em dimensão territorial, possui aproximadamente 3.870.000 km². Em 2020 a estimativa de sua população era de 18.672.591 habitantes, a segunda menor população do país por regiões. Sua densidade demográfica nesse mesmo ano era de aproximadamente 4,82 habitantes por km², a menor do país.

Dentre os fatores que podem ser associados ao baixo índice populacional na região é a presença da Floresta Amazônica legal que cobre uma grande área da região e a baixa oferta de empregos com salários mais elevados, fator esse que gera um processo migratório para outras regiões, em busca de qualidade de vida mais elevada.

Região Nordeste

Possui uma dimensão territorial de aproximadamente 1.561.177,8 km². Em 2020 sua população estimada era de 57.374.243 habitantes, sendo a segunda região mais populosa do país. Sua densidade demográfica nesse mesmo ano era de aproximadamente 36,75 habitantes por km².

Apesar de ter um número elevado na população sua distribuição é desigual, havendo uma concentração na faixa mais próxima ao litoral, por caracterizar uma melhor qualidade de vida para os estados dessa região, além de ter passado pelo processo de migração de muitos de seus habitantes indo em direção a outras regiões buscando qualidade de vida melhor.

Região Centro-Oeste

Possui dimensão territorial de aproximadamente 1.612.000 km², com população estimada de 16.504.303 em 2020, o menor número de habitantes do país. Sua densidade demográfica no mesmo ano era de aproximadamente 10,23 habitantes por km².

Embora a região possua uma grande dimensão territorial, sua ocupação é baixa. Dentre os principais fatores estão os campos de plantação e de pastagem existentes na região, principalmente com elevada presença dos latifúndios de monoculturas para exportação.

Sua dimensão territorial é de aproximadamente 927.286 km², tendo em 2020 uma população estimada de 89.012.240 habitantes. Sua densidade demográfica no mesmo ano era de aproximadamente 96 habitantes por km², sendo assim é a região mais populosa (referente ao número absoluto de habitantes) e povoada (referente ao número de habitantes por km²) do país.

Dentre os fatores que impulsionaram o grande número de habitantes foi a presença de indústrias nessa região, favorecendo um maior desenvolvimento, sendo o principal destino das migrações internas do país pela busca de empregos e maior qualidade de vida.

Região Sul

É a menor região brasileira em dimensão territorial com aproximadamente 576.773,368 km², em 2020 sua população estimada era de 30.192.315. Sua densidade demográfica no mesmo ano era de aproximadamente 52,34 habitantes por km², é a segunda região mais povoada do país.

Um dos fatores que estão presentes na alta densidade demográfica é seu tamanho ser menor e sua população ser elevada por conta de uma qualidade de vida mais elevada na região, o que auxilia na migração interna no país também em direção a ela.

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