O que eram os quilombos

Que que eram os quilombos?

O quilombo ou mocambo é o nome que se dá às comunidades formadas majoritariamente por remanescentes de fugitivos da escravidão no Brasil e que remontam ao Período Colonial.

O que eram os quilombos e como eles se formam?

Quilombos eram comunidades formadas por escravos fugidos das fazendas. Esses lugares se transformaram em centros de resistências dos escravos negros que escapavam do trabalho forçado no Brasil.

O que eram os quilombos e porque eles surgiram no Brasil?

No período de escravidão no Brasil (séculos XVII e XVIII), os negros que conseguiam fugir se refugiavam com outros em igual situação em locais bem escondidos e fortificados no meio das matas. Estes locais eram conhecidos como quilombos.

O que eram os quilombos 4º ano?

Quilombo era um local de refúgio dos escravizados negros que viviam no Brasil. Os habitantes desses locais eram conhecidos como quilombolas. Os quilombolas eram escravos fugitivos das fazendas de plantação de cana-de–açúcar, onde eram maltratados e castigados.

Qual foi o principal objetivo dos quilombos?

Mais do que uma simples comunidade, o quilombo era formado em locais de difícil acesso. Tal medida visava impedir a recaptura dos escravos fugidos.

Quem morava com os quilombos?

Quem vivia no Quilombo dos Palmares? O Quilombo dos Palmares, originalmente, era um refúgio de escravos fugidos, mas ao longo de sua existência, o quilombo passou a aceitar brancos pobres e também índios entre sua população.

Como se formam as comunidades quilombolas?

As comunidades quilombolas são grupos com identidade cultural própria e se formaram por meio de um processo histórico que começou nos tempos da escravidão no Brasil. Elas simbolizam a resistência a diferentes formas de dominação. … Há outras fontes, no entanto, que estimam cerca de 5 mil comunidades.

Quem foram os primeiros quilombos?

Os primeiros quilombos surgiram no período colonial por pessoas negras escravizadas que fugiam em busca de liberdade e se organizavam em comunidades autônomas como o mais conhecido deles, o Quilombo dos Palmares. O funcionamento dos quilombos era baseado na cultura e tradição das pessoas que neles habitavam.

O que é a cultura quilombola?

O povo do quilombo é um povo alegre, que gosta de música e de dança. O canto está sempre presente em seu cotidiano e nas festas. Entre os quilombolas há um grande número de cantores e compositores, que relatam em suas músicas a vida, a luta e a esperança de seu povo.

Qual foi o mais famoso dos quilombos?

Quilombo dos Palmares
Zumbi dos Palmares foi um dos grandes líderes do Quilombo dos Palmares e liderou a luta de resistência contra os portugueses. Quilombo dos Palmares é como ficou conhecido o maior quilombo que existiu na história da colonização do Brasil pelos portugueses.

Qual foi o quilombo mais importante é porque?

O Quilombo dos Palmares foi o maior quilombo da história do Brasil e ao longo do século XVII chegou a reunir cerca de 20 mil habitantes na Serra da Barriga. … Esse quilombo transformou-se em um dos grandes símbolos da resistência escrava no Brasil, pois seus habitantes lutaram contra holandeses e portugueses.

Como são chamados os habitantes dos quilombos?

Os habitantes desses locais eram conhecidos como quilombolas. Os quilombos consistiam de agrupamentos de escravos fugidos de seus senhores no período colonial do Brasil. Os quilombos representaram uma das mais importantes formas de resistência à escravidão.

Quem era o líder do quilombo?

Zumbi dos Palmares
Em 1678, Zumbi dos Palmares assumiu como líder do quilombo, cargo que ocupou até a destruição do quilombo em 1694.

Onde os quilombolas vivem?

Existem comunidades quilombolas em pelo menos 24 estados do Brasil: Amazonas, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São …

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No período de escravidão no Brasil (séculos XVII e XVIII), os negros que conseguiam fugir se refugiavam com outros em igual situação em locais bem escondidos e fortificados no meio das matas.

Estes locais eram conhecidos como quilombos. Nestas comunidades, eles viviam de acordo com sua cultura africana, plantando e produzindo em comunidade.

Na época colonial, o Brasil chegou a ter centenas destas comunidades espalhadas, principalmente, pelos atuais estados da Bahia, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Alagoas.

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Na ocasião em que Pernambuco foi invadida pelos holandeses (1630), muitos dos senhores de engenho acabaram por abandonar suas terras. Este fato beneficiou a fuga de um grande número de escravos. Estes, após fugirem, buscaram abrigo no Quilombo dos Palmares, localizado em Alagoas.

Esse fato propiciou o crescimento do Quilombo dos Palmares. No ano de 1670, este já abrigava em torno de 50 mil escravos. Estes, também conhecidos como quilombolas, costumavam pegar alimentos às escondidas das plantações e dos engenhos existentes em regiões próximas; situação que incomodava os habitantes.

Esta situação fez com que os quilombolas fossem combatidos tanto pelos holandeses (primeiros a combatê-los) quanto pelo governo de Pernambuco, sendo que este último contou com os ser­viços do bandeirante Domingos Jorge Velho.

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            A luta contra os negros de Palmares durou por volta de cinco anos; contudo, apesar de todo o empenho e determinação dos negros chefiados por Zumbi, eles, por fim, foram derrotados.

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Zumbi dos Palmares: líder do Quilombo dos Palmares

Os quilombos representaram uma das formas de resistência e combate à escravidão. Rejeitando a cruel forma de vida, os negros buscavam a liberdade e uma vida com dignidade, resgatando a cultura e a forma de viver que deixaram na África e contribuindo para a formação da cultura afro-brasileira.

A Campanha Abolicionista e a Abolição da Escravatura

A partir da metade do século XIX a escravidão no Brasil passou a ser rechaçada pela Inglaterra. Com o objetivo de ampliar seu mercado consumidor no Brasil e no mundo, o Parlamento Inglês aprovou a Lei Bill Aberdeen (1845), que proibia o tráfico de escravos, conferindo poder aos ingleses de abordarem e aprisionarem navios de países que faziam esta prática.

O Brasil, em 1850 cedendo às pressões inglesas e aprovou a Lei Eusébio de Queiróz que acabou com o tráfico negreiro. Em 28 de setembro de 1871 era sancionada  a Lei do Ventre Livre que concedia a liberdade aos filhos de escravos nascidos a partir daquela data. E no ano de 1885 era promulgada a Lei dos Sexagenários que garantia a liberdade aos escravos com mais de 60 anos de idade.

Apenas no final do século XIX é que a escravidão tornou-se proibida mundialmente. No Brasil, a abolição ocorreu em 13 de maio de 1888 com a publicação da Lei Áurea, feita pela Princesa Isabel.  

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Princesa Isabel: símbolo da redenção do cativeiro

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Como referenciar: "História dos quilombos" em Só História. Virtuous Tecnologia da Informação, 2009-2022. Consultado em 06/07/2022 às 06:43. Disponível na Internet em http://www.sohistoria.com.br/ef2/culturaafro/p2.php

Quilombo

O que eram os quilombos

Tipo

lugar povoado

Características
Composto de

Mocambos (en)

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 Nota: Para outros significados, veja Quilombo (desambiguação).

Quilombo é o nome dado aos espaços e as comunidades criadas por populações que se formaram a partir de situações de resistência territorial, social e cultural no Brasil. Os primeiros quilombos surgiram no período colonial por pessoas negras escravizadas que fugiam em busca de liberdade e se organizavam em comunidades autônomas como o mais conhecido deles, o Quilombo dos Palmares. O funcionamento dos quilombos era baseado na cultura e tradição das pessoas que neles habitavam. Com o fim da escravidão no país, o conceito de quilombo foi redefinido ao longo do tempo, uma vez que eles continuavam a existir mesmo fora do contexto histórico no qual surgiram.[1][2][3]

Desde o final dos anos 80, com a Constituição de 1988, os quilombos passaram a ser reconhecidos como espaço de resistência e consagrando-as com o direito à propriedade de suas terras, bem como manutenção de sua cultura própria.[4][5]

Conceituação

Os quilombos, no passado, constituíram-se em locais de refúgio de africanos escravizados e afrodescendentes em todo o continente americano.[6] Na visão do Conselho Ultramarino do Governo português em 1740 como todo "agrupamento de negros fugidos que passe de cinco, ainda que não tenham ranchos levantados em parte despovoada nem se achem pilões neles". Após diversos estudos acadêmicos, especialmente das áreas da História e Antropologia, percebeu-se que restringir os quilombos à situação de fuga não dá conta das dinâmicas sociais que esses grupos passaram. Alguns quilombos se formaram a partir de compra de muitas terras de escravos alforriados, alguns receberam áreas por meio de herança, outros grupos se mantiveram em fazendas decadentes. Ainda, a concepção de que os quilombos apenas se conformaram de forma isolada não reflete o que ocorreu em muitos lugares, assim como houve diversos quilombos urbanos.[7][8][9][10]

Os avanços em termos de estudos historiográficos, geográficos e antropológicos demonstraram que conceito do Império português situava-se longe da realidade fática vivenciada pelos quilombos. Apesar do Estado Colonial e Imperial ter considerado crime a fuga e não punia outras formas de aquilombamento, isso não significa que elas não existiram. Os estudos e pesquisas acadêmicos realizados apresentaram essas outras formas de organização e apossamento da terra. Baseada nessa produção, a Associação Brasileira de Antropologia foi capaz de apresentar uma definição ressemantizada do termo quilombo, visando dar conta de uma realidade desconhecida.

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Comunidade quilombola de Curiaú, no Amapá, no Brasil

O termo quilombo tem assumido novos significados na literatura especializada e também para grupos, indivíduos e organizações. Ainda que tenha um conteúdo histórico, o mesmo vem sendo ‘ressemantizado’ para designar a situação presente dos segmentos negros em diferentes regiões e contextos do Brasil. (...) Contemporaneamente, portanto, o termo não se refere a resíduos ou resquícios arqueológicos de ocupação temporal ou de comprovação biológica. Também não se trata de grupos isolados ou de uma população estritamente homogênea. Da mesma forma nem sempre foram constituídos a partir de uma referência histórica comum, construída a partir de vivência e valores partilhados. Neste sentido, constituem grupos étnicos conceitualmente definidos pela Antropologia como um tipo organizacional que confere pertencimento através de normas e meios empregados para indicar afiliação ou exclusão (...) No que diz respeito a territorialidade desses grupos, a ocupação da terra não é feita em termos de lotes individuais, predominando seu uso comum. A utilização dessas áreas obedece a sazonalidade das atividades, sejam agrícolas, extrativistas e outras, caracterizando diferentes formas de uso e ocupação do espaço, que tomam por base laços de parentesco e vizinhança, assentados em relações de solidariedade e reciprocidade (ABA, 1994: 81-82).[11]

Etimologia

A palavra "quilombo" tem origem nos termos "kilombo" (Quimbundo) e "ochilombo" (Umbundo), estando presente também em outras línguas faladas ainda hoje por diversos povos Bantus que habitam a região de Angola, na África Ocidental. Originalmente, designava apenas um lugar de pouso, utilizado por populações nômades ou em deslocamento; posteriormente passou a designar também as paragens e acampamentos das caravanas que faziam o comércio de cera, escravos e outros itens cobiçados pelos colonizadores. Significava também "acampamento guerreiro",[12] "capital, povoação, união".[13] Porém foi só no Brasil que o termo "quilombo" ganhou o sentido de comunidades autônomas de escravos fugitivos.[14]

História

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Mapa da Capitania de Pernambuco com representação do Quilombo dos Palmares, confeccionado pelo pintor e gravurista holandês Frans Post em 1647. Palmares foi o maior quilombo do Brasil colonial.

No período colonial, o quilombo era uma reconstrução e elaboração concreta no espaço geográfico de um tipo de organização territorial existente na África Meridional. Nos quase quatro séculos de tensões e confrontos de culturas e de classes, os quilombos funcionaram como uma verdadeira válvula de escape para diluir a violência da escravidão, particularmente das agressões no cotidiano das senzalas. A introdução das populações africanas e suas matrizes culturais e tecnológicas no Brasil vão ocorrer simultaneamente à implementação da agroindústria do açúcar, baseada na monocultura e no latifúndio (1540). Os primeiros quilombos vão surgir nesse contexto de expansão da atividade econômica colonial da cana-de-açúcar na Região Nordeste, tendo a resistência como característica básica. O isolamento geográfico foi uma possibilidade escolhida em muitos contextos, mas muito próximos dos núcleos urbanos, com quem mantinham relações comerciais e uma complexa rede de informações. (ANJOS, R.S.A.,2009).[15]

No Brasil, abrigavam também minorias indígenas e brancas. Ao longo da América, tinham diversas denominações: cimarrones em algumas partes da América espanhola; palenques em Cuba (1677, 1785 e 1793) e Colômbia (1600); Maroons na Jamaica (1685) e Suriname (1685 com a fuga do seu fundador); marrons no Haiti (1665, independente em 1804); Cumbes na Venezuela (1552, 1763, 1765) (CARVALHO, 1996); quilombos e mocambos no Brasil.[16]

Os escravos africanos fugiam das fazendas entre os séculos XVI e XIX, e se abrigavam nos quilombos para se defenderem do sistema escravista e resgatarem a cosmovisão africana e os laços de família perdidos com a escravização. Neles, existiam manifestações religiosas e lúdicas, como a música e a dança. O mais famoso deles na história do Brasil foi o de Palmares. Denominam-se "quilombolas" os habitantes dos quilombos. Atualmente, as comunidades quilombolas passam por um processo de reconhecimento legal de sua existência por parte dos governos nacionais e das organizações internacionais.[17][18]

Mesmo passados mais de 130 anos da sanção da Lei Áurea pelo regime imperial, a historiografia e o sistema brasileiro ainda continuam associando a população afrobrasileira a uma imagem de escravidão, uma mentalidade social de que os negros melhoraram, mas ainda são inferiores, se referindo aos quilombos sempre no passado, como se estes não constituíssem um fato da nossa historicidade e territorialidade contemporânea. Mesmo não sendo ainda assumida devidamente pelo Estado, a situação precária dos descendentes de quilombos no Brasil é uma das questões estruturais da sociedade, uma vez que, além da falta de visibilidade territorial e social, essa questão é agravado pelo esquecimento histórico proposital verificado no processo educacional (ANJOS, R.S.A, 2011).[19]

O Brasil é apontado como a segunda maior nação do planeta com população de ascendência na África e, é com relação a esse povo que são computadas as estatísticas mais discriminatórias e de depreciação socioeconômica ao longo do século XX e XXI. Nos piores lugares da sociedade e do território, com algumas exceções, estão as populações afrobrasileiras. Dessa maneira, ser descendente do continente africano no Brasil, secularmente continua sendo um fator de risco, um desafio para manutenção da sobrevivência humana, um esforço para ter visibilidade no sistema dominante e, sobretudo, colocar uma energia adicional para ser – estar inserido no território. Dentro da “Geografia Africana Invisível no Brasil Contemporâneo”, destacamos o esquecimento proposital dos territórios descendentes de antigos quilombos. As ações do setor decisório, se mostram conflitantes e contraditórias. Apesar das disposições constitucionais (1988) e da obrigatoriedade de alguns organismos oficiais para resolverem as demandas dos quilombos contemporâneos, é possível constatar, de uma forma quase que estrutural, que a situação tem apresentado um tratamento caracterizado por ações episódicas e fragmentárias (ANJOS, R.S.A.).[20]

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Moradores da comunidade quilombola de São Domingos, em Paracatu, em Minas Gerais, no Brasil

Legislação

As comunidades quilombolas, de acordo com certos critérios, podem pleitear ao Estado brasileiro:

  • A titulação da propriedade da terra, como consta na Constituição de 1988 (art.68);[21]
  • O tombamento de seus documentos e territórios (CF88, Art. 216, § 5º)[21] e consequente acesso, via IPHAN, a projeto de sustentabilidade, preservação e valorização de seus patrimônios histórico-culturais (CF88, Art. 214, 215 e 216).
  • O reconhecimento oficial como comunidade quilombola, pela Fundação Cultural Palmares.[22]

Características

Tradicionalmente, os quilombos eram das regiões de grande concentração de escravos, afastados dos centros urbanos e em locais de difícil acesso. Os quilombos da Confederação Quilombola do Campo Grande, em Minas Gerais, conhecida como Quilombo do Campo Grande, alteram em muito esse conceito generalizante, pois, a partir de 1735, se formaram e se fortaleceram com pretos forros e seus escravos, brancos pobres e seus escravos, além de escravos fugidos da escravidão. Todos eles fugiam do sistema tributário da capitação que vigorou nas Minas no período de 1735 a 1750.[23]

Em alguns casos, os quilombos mostraram alto grau de organização como foi o caso do Mola, liderado por figuras como Felipa Maria Aranha. Formado inicialmente por 300 negros,[24] na altura de 1750, no passado foi uma cidade-estado, aos moldes de uma república, que contava com um elevado nível de organização para a época, tendo para tal um código civil, uma força policial e um sistema de representação direta.[25] A Confederação do Itapocu, formada por cinco quilombos, tendo como capital virtual o Mola,[26] empreendeu severas derrotas às forças portuguesas e aos capitães do mato, nunca sendo derrotada.[27]

Embrenhados nas matas, selvas ou morros, esses núcleos se transformaram em aldeias, dedicando-se à economia de subsistência e às vezes ao comércio, alguns tendo mesmo prosperado. Existem registros de quilombos em todas as regiões do país, com destaque ao estado de Alagoas, na região do atual município de União dos Palmares, onde surgiu o principal e maior quilombo que já existiu: o Quilombo dos Palmares, na então Capitania de Pernambuco, quando Alagoas era ainda comarca pernambucana.[28][29] Segundo os registros, existem quilombos nos seguintes estados brasileiros: Maranhão, Pernambuco, Espírito Santo, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Pará, Amapá, Acre, Rio Grande do Norte, Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe, Ceará, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Tocantins, Piauí, Paraíba e Ceará.

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Quilombolas no lançamento da Agenda Social Quilombola e do Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial, no Palácio do Planalto, em Brasília. Foto: Antônio Cruz/ABr

Os seus habitantes,[30] denominados de "quilombolas", eram, originalmente, agrupamentos de ex–escravos fugidos de seus senhores desde os primeiros tempos do período colonial. Em algumas épocas e locais, tentaram reproduzir a organização social africana,[31] inclusive com a escolha de reis tribais.

Quanto à violência praticada pelos quilombos e quilombolas, Luiz Gonzaga da Fonseca, no seu livro "História de Oliveira", na página 37, descreve o caos provocado no Caminho de Goiás, a Picada de Goiás, pelo quilombolas do Quilombo do Ambrósio, o principal quilombo de Minas Gerais:

Não há dúvida que esta invasão negra, fora provocada por aquele escandalosa transitar pela picada, e que pegou a dar na vista demais. Goiás era uma Canaã. Voltavam ricos os que tinham ido pobres. Iam e viam mares de aventureiros. Passavam boiadas e tropas. Seguiam comboios de escravos. Cargueiros intérminos, carregados de mercadorias, bugigangas, minçangas, tapeçarias e sal. Diante disso, negros foragidos de senzalas e de comboios em marcha, unidos a prófugos da justiça e mesmo a remanescentes dos extintos cataguás, foram se homiziando em certos pontos da estrada ("Caminho de Goiás" ou "Picada de Goiás"). Essas quadrilhas perigosas, sucursais dos quilombolas do Rio das Mortes, assaltavam transeuntes e os deixavam mortos no fundo dos boqueirões e perambeiras, depois de pilhar o que conduziam. Roubavam tudo. Boiadas. Tropas. Dinheiro. Cargueiros de mercadorias vindos da Corte (Rio de Janeiro). E até os próprios comboios de escravos, matando os comboeiros e libertando os negros trelados. E com isto, era mais uma súcia de bandidos a engrossar a quadrilha. Em terras oliveirenses, açoitava-se grande parte dessa nação de 'caiambolas organizados' nas matas do Rio Grande e Rio das Mortes, de que já falamos. E do combate a essa praga é que vai surgir a colonização do território (de Oliveira (Minas Gerais) e região). Entre os mais perigosos bandos do Campo Grande, figuravam o quilombo do negro Ambrósio e o negro Canalho.[32]

Embora a escravidão no Brasil tenha sido oficialmente abolida em 13 de maio de 1888, alguns desses agrupamentos chegaram aos nossos dias, graças ao seu isolamento, como, por exemplo, Ivaporunduva, próximo ao rio Ribeira de Iguape, no estado de São Paulo.

A maioria dos quilombos tinha existência efêmera, pois uma vez descobertos, a sua repressão era marcada pela violência por parte dos senhores de terras e de escravos, com o duplo fim de se reapossar dos elementos fugitivos e de punir exemplarmente alguns indivíduos, visando a atemorizar os demais cativos.

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Escravidão nos Quilombos

Apesar de representar uma resistência à escravidão, muitos quilombos contavam com a escravidão internamente. Esta prática levou vários teóricos a interpretarem a prática dos quilombos como um conservadorismo africano, que mantinha as diversas classes sociais existentes na África, incluindo reis, generais e escravos.[33][34]

Contudo, a escravidão nos quilombos em nada se assemelhava à escravidão dos brancos sobre os negros, sendo os escravos considerados como membros das casas dos senhores, aos quais deviam obediência e respeito.[35] Semelhante à escravidão entre brancos, comum na Europa na Alta Idade Média.[36]

Assim, a prática da escravidão nos quilombos tinha dupla finalidade:[35]

  • a primeira, de aculturar os escravos recém-libertos às práticas do quilombos, que consistiam em trabalho árduo para a subsistência da comunidade, já que muitos dos escravos libertos achavam que não teriam mais que trabalhar; e
  • a segunda, que visava a diferenciar os ex-escravos que chegavam aos quilombos pelos próprios meios (escravos fugidos, que se arriscavam até encontrar um quilombo. Sendo, neste trajeto, perseguidos por animais selvagens e pelos antigos senhores, e ainda, correndo o risco de serem capturados por outros escravistas) daqueles trazidos por incursões de resgates (escravos libertados por quilombolas que iam às fazendas e vilas para libertar escravos).

Estudos genéticos

Estudos genéticos realizados em quilombos têm revelado que a ancestralidade africana predomina na maioria deles, embora seja bem significativo a presença de elementos de origem europeia e indígena nessas comunidades. Isso mostra que os quilombos não foram povoados apenas por africanos, mas também por pessoas de origem europeia e indígena que foram integradas nessas comunidades. Os estudos mostram que a ancestralidade dos quilombolas é bastante heterogênea, chegando a ser quase que exclusivamente africana em alguns, como no quilombo de Valongo, no Sul, enquanto em outros a ancestralidade europeia chega até a predominar, como no caso do quilombo do Mocambo, na Região Nordeste do Brasil, mas isso é a exceção.[37]

Ancestralidade genética de habitantes de quilombos[37]
Nome do quilombo Africana Europeia Indígena
Cametá (Norte) 48% 17,9% 34,1%
Cajueiro (Nordeste) 67,4% 32,6% 0%
Curiaú (Norte) 73,6% 26,4% 0%
Paredão (Sul) 79,2% 2,8% 18,1%
Trombetas (Norte) 62% 27% 11%
Valongo (Sul) 97,3% 2,7% 0%
Mimbó (Nordeste) 61% 17% 22%
Sítio Velho (Nordeste) 72% 12% 16%

Remanescentes

Presença de Quilombos no estado de Goiás

Em meados do fim do século XVIII, a existência de quilombos era bastante frequente de forma a ser presente na maioria dos arraiais.[38] Estes quilombos foram sendo formados devido ao enfraquecimento do sistema aristocrático local, e também pela crescente tendência abolicionista do fim do século. No estado foram registrados pela Fundação Palmares a existência de 33 quilombos em Goiás, sendo que ainda existem alguns em processo de reconhecimento pela instituição.[38][39]

Estes quilombos muitas vezes possuem grande potencial turístico, a exemplo do quilombo Calunga, localizado no interior da cidade de Cavalcante, quilombo este que é reconhecido como Patrimônio Natural Mundial da Unesco e Patrimônio Histórico e Cultural do Brasil.[40] Os quilombos do estado têm sua existência marcada pela divergência entre defensores do tombamento e opositores, que muitas vezes defendem o não tombamento por motivos imobiliários.[38][41][42]

Entorno sul de Brasília

No entorno sul de Brasília a existência de quilombos é bastante recorrente, resultante da mineração que ocorrera na região por volta do século XVIII, na cidade de Luziânia. Esta cidade é cercada por várias comunidades remanescentes de quilombo, sendo elas o Quilombo Mesquita, Quilombo do Almeida e a Fazenda Quilombo, que hoje é reconhecida como território quilombola.[38]

Quilombo Mesquita

Dentre estas comunidades temos o Mesquita, que foi oficialmente reconhecida como área remanescente de quilombo por volta de 2011, através da RTD, publicada no Diário Oficial da União. A comunidade tem como principais atividades a agricultura familiar, sendo que os excedentes são vendidos nas feiras locais de regiões vizinhas, principalmente em Cidade Ocidental.[43][44]

Esta sofreu com diversas pressões sociais e políticas nos últimos cem anos, dentre os acontecimentos que perturbaram a ordem estabelecida do local, destacam-se: a Missão Cruls, esta ocorrida ainda no fim do século XVIII; a Coluna Prestes; a construção de Brasília e de Cidade Ocidental, que está localizada imediatamente em seu entorno; e por fim as novas pressões imobiliárias que surgiram com o crescimento da nova capital.[45]

Fruto da pressão imobiliária destaca-se a recorrente perda do seu território original. Parte deste território foi vendido ou ocupado ainda na construção da nova capital, pois havia a crença de ser um local sem dono. Originalmente o seu território compreendia toda a região onde encontram-se os condomínios do Lago Sul, as Ra’s de São Sebastião, Jardim Botânico, a Reserva da Marinha do Brasil, boa parte da Ra de Santa Maria, todo o Lago Paranoá, os Bairros Lago Sul e Lago Norte, se estendendo ao Paranoá e parte da cidade de Planaltina do DF. Toda essa área é comprovada ter sido parte do território quilombola, segundo documentos históricos encontrados nos últimos anos.[46]).

Comunidades quilombolas no Maranhão

As comunidades quilombolas no Maranhão surgem a partir da formação de quilombos, considerados um local de refúgio dos africanos e seus descendentes escravos, bem como de sua reorganização com a abolição da escravidão. No Maranhão, a história da formação das comunidades quilombolas está relacionada a expansão da lavoura de algodão e de arroz no final do século XVIII, com a criação da Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e Maranhão, bem como ao abandono de terras por proprietários rurais, com a decadência econômica no final do século XIX.[47]

No ano de 2018, existiam 713 comunidades quilombolas reconhecidas no Maranhão, com 518 certidões fornecidas pela Fundação Cultural Palmares, concentradas especialmente na Baixada Maranhense e nos vales do Itapecuru e do Mearim.[48]

Ver também

  • Cultura afro-brasileira

Referências

  1. «Você sabe o que é um quilombo?». EBC. 20 de novembro de 2012. Consultado em 20 de novembro de 2021 
  2. Gerais, Universidade Federal de Minas. «'Outra estação' conta a história de dois quilombos de Belo Horizonte». Universidade Federal de Minas Gerais. Consultado em 20 de novembro de 2021 
  3. «Quilombos: o que são, no Brasil e Quilombo dos Palmares». Toda Matéria. Consultado em 20 de novembro de 2021 
  4. Bellinger, Carolina (5 de outubro de 2018). «Direitos Quilombolas - Há 30 anos, a Constituição reconhecia os direitos quilombolas». Comissão Pró-Índio de São Paulo. Consultado em 20 de novembro de 2021 
  5. CELEPAR. «Quilombolas - Legislação - Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça dos Direitos Humanos». direito.mppr.mp.br. Consultado em 20 de novembro de 2021 
  6. O chihuahua anão: um blog de antropologia aleatória. Disponível em http://igorreno.wordpress.com/2010/01/01/suriname-e-maroons-outras-informacoes/. Acesso em 31 de março de 2013.
  7. ALMEIDA, 1997
  8. ALMEIDA, 2002
  9. GOMES, 2015
  10. GOMES, 2018
  11. ABA, Associação Brasileira de Antropologia (1994). «Documento do Grupo de Trabalho sobre Comunidades Negras Rurais.». Grupo de Trabalho “Comunidades Negras Rurais” 
  12. PEPETELA. A gloriosa família: o tempo dos flamengos. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1999. p. 407.
  13. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 435.
  14. Vídeo: Tradição e desenvolvimento
  15. Quilombos: Geografia Africana – Cartografia Étnica – Territórios Tradicionais, Rafael Sanzio Araújo dos Anjos, Editora: Mapas & Consultoria Ltda 2009, ISBN: 85-87763-11-3
  16. Quilombos (vídeo)
  17. BALDI, C. A. As comunidades quilombolas e o seu reconhecimento jurídico. Disponível em http://6ccr.pgr.mpf.mp.br/documentos-e-publicacoes/docs_artigos/artigo_cesar_augusto_baldi.pdf. Acesso em 31 de março de 2013.
  18. PYL, B. e SANTINI, D. Repórter Brasil. 14 de novembro de 2012. Disponível em http://reporterbrasil.org.br/2012/11/consciencia-negra-apenas-uma-comunidade-quilombola-foi-reconhecida-em-2012/. Acesso em 31 de março de 2013.
  19. Territorialidade Quilombola - Fotos & Mapas, 2011 ISBN: 978-85-87763-13-6
  20. Educação, Negritude e Raça no Brasil, Revista Eixo
  21. a b «CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988». PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Consultado em 14 de janeiro de 2022 
  22. «Comunidades Remanescentes de Quilombos (CRQ's)». Fundação Cultural Palmares. Consultado em 23 de agosto de 2021 
  23. MARTINS, T. J. Quilombo do Campo Grande - A História de Minas que se Devolve ao Povo. Contagem. Santa Clara Editora. 2008.
  24. PINTO, Benedita Celeste de Morais. «Mulheres Negras Rurais: Resistência e Luta por Sobrevivência na Região do Tocantins (PA)» (PDF). XXVI Simpósio Nacional de História. Consultado em 25 de março de 2016 
  25. «História da Cidade de Tucuruí». Portal cidadedetucurui.com. Consultado em 25 de março de 2016 
  26. Guimarães, José (2012). «Povoamento do Sul do Pará e Origens Históricas do Movimento Carajás». Debates da Juventude Carajás (entrevista). Teixeira de Souza, M. Belém 
  27. PINTO, Benedita Celeste de Morais. «Escravidão, Fuga e a Memória de quilombos na Região do Tocantins». Revistas Eletrônicas da PUC-SP. Consultado em 25 de março de 2016 
  28. Obs. O Quilombo de Palmares teve nove vilas ou núcleos. O Quilombo do Campo Grande, de Minas Gerais, contou com 27 vilas ou núcleos.
  29. Cronologia do Quilombo dos Palmares
  30. Nação Palmares (vídeo)
  31. Quilombos discutem seus problemas durante encontro em Luziânia (GO). (vídeo)
  32. História de Oliveira,Edição Centenário, 1961, p. 37 - sem citar qualquer fonte. A evidência é a de que sua fonte tenha sido a Carta da Câmara de Tamanduá à Rainha, 1793, publicada pela Revista do APM, ano II, 1897. Vide ainda Quilombo do Campo Grande - História de Minas que se Devolve ao Povo, p. 355-363.
  33. Libby, Douglas Cole e Furtado, Júnia Ferreira. Trabalho livre, trabalho escravo: Brasil e Europa, séculos XVIII e XIX. págs. 321-322. Annablume, 2006 - ISBN 8574196274, 9788574196275
  34. Libby, Douglas Cole e Furtado, Júnia Ferreira. Trabalho livre, trabalho escravo: Brasil e Europa, séculos XVIII e XIX. págs. 321-322. Annablume, 2006 - ISBN 8574196274, 9788574196275
  35. a b Landmann, Jorge. Tróia Negra. Mandarim, 1998 - ISBN 8535400931, 9788535400939
  36. Cornwell, Bernard. O Último Reino. Record, 2006 - ISBN 8501073520, 9788501073525
  37. a b [1]
  38. a b c d NERES, MANOEL (2015). «Educação Quilombola em Mesquita: Estudo da gestão da escola a partir do processo histórico, emancipatório e das relações de conflito.». Biblioteca Digital de Dissertações da Universidade Católica de Brasília - UCB: pag. 61 
  39. «Territórios remanescentes de quilombos | Unidades de Conservação». uc.socioambiental.org. Consultado em 22 de abril de 2018 
  40. «COMUNIDADE QUILOMBOLA KALUNGA» 
  41. «ESTUDO DE CASO Comunidade Quilombola Kalunga» (PDF). Movimento Regional Portal Tierra 
  42. Neres, Manoel (2015). «Educação quilombola em Mesquita: estudo da gestão da escola a partir do processo histórico, emancipatório e das relações de conflito.». Biblioteca Digital de Dissertações da Universidade Católica de Brasília - UCB: Pag. 75 
  43. Neres, Manoel (2015). «Educação quilombola em Mesquita: Estudo da gestão da escola a partir do processo histórico, emancipatório e das relações de conflito Manoel Barbosa Neres.». Biblioteca Digital de Dissertações da Universidade Católica de Brasília - UCB: Pág. 52 
  44. Anjos, Suelen. «Cultura e Tradições negras no Mesquita: Um estudo da matrifocalidade numa comunidade remanescente de quilombo». Revista PADÊ: Pág. 109 
  45. Neres, Manoel (2015). «Educação quilombola em Mesquita: estudo da gestão da escola a partir do processo histórico, emancipatório e das relações de conflito Manoel Barbosa Neres». Biblioteca Digital de Dissertações da Universidade Católica de Brasília - UCB: Pág. 21 
  46. A verdade sobre a Escravidão Negra no Distrito Federal e Entorno. [S.l.: s.n.] 2017. pp. Pag. 144–145 
  47. «Longa herança». Repórter Brasil. Consultado em 13 de janeiro de 2019 
  48. «Fundação Palmares certifica mais de 30 comunidades quilombolas». Maranhão de Todos Nós. 17 de maio de 2018. Consultado em 13 de janeiro de 2019 

Bibliografia

  • ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de (1999). «"Direitos Territoriais das Comunidades Negras Rurais: Aspectos Jurídicos e Antropológicos" (realizado em abril de 1997)». Documentos do ISA, nº 5 – Direitos Territoriais das Comunidades Negras Rurais. Resultado do seminário interno com convidados. 
  • ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de (2002). Os Quilombos e as novas etnias (1996). Rio de Janeiro: Editora FGV 
  • ANJOS, Rafael Sanzio Araújo dos. Quilombos: Geografia Africana - Cartografia Étnica - Territórios Tradicionais. Brasília, Mapas Editora & Consultoria, 2009
  • ANJOS, Rafael Sanzio Araújo dos. Territorialidade Quilombola: Fotos & Mapas / Quilombola Territoriality: Photos and Maps. Brasília, Mapas Editora & Consultoria, 2011
  • ANJOS, Rafael Sanzio Araújo dos. Territórios Quilombolas: Geografias, Cartografias & Conflitos Institucionais. Revista EIXO v.6 n. 2 (2017): Especial Educação, Negritude e Raça no Brasil, Brasília IFB
  • ANJOS, Rafael Sanzio Araújo dos et. al. Relatório de trabalho de campo no território Quilombola Kalunga. Goiás - Tocantins. Revista Eletrônica: Tempo - Técnica - Território, v. 1, n. 2, p. 01-12, 2010. Disponível em: <http://periodicos.unb.br/index.php/ciga/article/view/19371/13837>. Acesso em: 08 ago. 2016.
  • CARVALHO. José Jorge. O quilombo do Rio da Rãs: história, tradição e lutas. Salvador: EDUFBA, 1996.
  • GOMES, Flávio dos Santos (2015). Mocambos e Quilombos: uma história do campesinato negro no Brasil. São Paulo: Claro Enigma 
  • GOMES, Flávio dos Santos (2018). Quilombos/ Remanescentes de Quilombos. São Paulo: Companhia das Letras 
  • MOURA, Clóvis. Os quilombos e a rebelião negra. São Paulo: Brasiliense. 1987. Coleção Tudo é História.
  • «Dicionário do Patrimônio Cultural: Quilombo». IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Consultado em 15 de janeiro de 2022 

Ligações externas

  • Quilombo do Campo Grande - Confederação Quilombola.
  • Filme Quilombo, do Campo Grande aos Martins.
  • Mapa do Campo Grande.
  • Quilombos
  • Livro "Um Estudo Sócio-lingüístico das Comunidades Negras do Cafundo, do Antigo Caxambu e de seus Arredores" de Sílvio Vieira de Andrade Filho
  • Remanescentes de Quilombos
  • Quilombos do Ribeira
  • Quilombo
  • Quilombos de Alagoas
  • Território negro
  • Aldeias familiares Conceito de quilombos urbanos
  • Comissão Pró-Índio de São Paulo
  • Quilombos no Paraná
  • Quilombo São José da Serra
  • Cartografia Quilombola. ANJOS, R.S.A. Projeto GEOAFROBrasil (CIGA-UnB).
  • Entrevista Quilombola. ANJOS, R.S.A. Projeto GEOAFROBrasil (CIGA-UnB)| ISA.
  • Dissertações sobre os quilombos, Repositório Institucional da Universidade de Brasília
  • O que eram os quilombos
    Portal da sociologia
  • O que eram os quilombos
    Portal do Brasil
  • O que eram os quilombos
    Portal da história
  • O que eram os quilombos
    Portal da escravidão

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O que eram os quilombos
 Nota: Para o município, veja Treze de Maio.

Maio ► Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 1 2 3 4 Ano: 2022 Década: 2020 Século: XXI Milênio: 3.º

13 de maio é o 133.º dia do ano no calendário gregoriano (134.º em anos bissextos). Faltam 232 para acabar o ano.

O 13 de maio, por tratar-se do 133.º dia do ano é considerado pelas ordens secretas, esotéricas, filosóficas e místicas como sendo uma proporção áurea do ano.

Eventos históricos

O que eram os quilombos

1888: Manuscrito da Lei Áurea.

O que eram os quilombos

1917: aparição de Nossa Senhora em Fátima, Portugal.

O que eram os quilombos

1950: Inaugurado o Campeonato Mundial de Fórmula 1 em Silverstone.

O que eram os quilombos

1967: TV Bandeirantes.

  • 1408 — Iúçufe 3.º torna-se o 13.º rei nasrida de Granada.
  • 1501 — João da Nova descobre a Ilha de Ascensão.
  • 1798 — Inauguração do Teatro Nacional São João, no Porto.
  • 1809 — Com a vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil é fundada a Divisão Militar da Guarda Real de Polícia, predecessora da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro;
  • 1830 — Equador alcança sua independência da Grã-Colômbia.
  • 1888 — Sanção da Lei Áurea, abolindo a escravidão no Brasil.
  • 1909 — Tem início em Milão a primeira edição do Giro d'Italia. O ciclista italiano Luigi Ganna será o vencedor.
  • 1917 — Três pastorinhos (crianças) declaram ter visto uma aparição da Virgem Maria sobre uma azinheira, na Cova da Iria, em Fátima, Portugal.
  • 1926 — Inaugurada a Ponte Hercílio Luz na cidade de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.
  • 1950 — Realizada a prova inaugural do Campeonato Mundial de Fórmula 1 em Silverstone.
  • 1951 — O 400.º aniversário da fundação da Universidade Nacional Maior de São Marcos é comemorado com a inauguração do primeiro estádio de grande capacidade no Peru.
  • 1958
    • Durante uma visita a Caracas, Venezuela, o carro do vice-presidente Richard Nixon é atacado por manifestantes antiamericanos.
    • Crise de Maio de 1958: um grupo de oficiais franceses lidera um golpe de Estado em Argel exigindo que um governo de unidade nacional fosse formado com Charles de Gaulle como seu chefe para defender o controle francês da Argélia.
  • 1960 — Centenas de estudantes da Universidade da Califórnia em Berkeley, se reúnem para o primeiro dia de protestos contra a visita do Comitê de Atividades Antiamericanas.
  • 1967 — Entra no ar, em São Paulo, a TV Bandeirantes.
  • 1969 — Incidente de 13 de Maio envolvendo violência sectária em Kuala Lumpur, Malásia.
  • 1981 — Mehmet Ali Ağca tenta assassinar o Papa João Paulo II na Praça de São Pedro, no Vaticano. O papa sobrevive após se submeter a uma cirurgia na Policlínica Gemelli.
  • 1985 — Um bombardeio pela polícia, seguido de incêndio, da sede do MOVE na Filadélfia para acabar com um impasse, mata seis adultos e cinco crianças e destrói as casas de 250 moradores da cidade.
  • 1989 — Grandes grupos de estudantes ocupam a Praça da Paz Celestial e começam uma greve de fome.
  • 1990 — Incidentes entre GNK Dinamo Zagreb e Estrela Vermelha de Belgrado no Estádio Maksimir em Zagreb, Croácia entre os Bad Blue Boys (fãs do Dinamo Zagreb) e os Delije (fãs do Estrela Vermelha de Belgrado).
  • 1992 — Li Hongzhi dá a primeira palestra pública sobre o Falun Gong em Changchun, República Popular da China.
  • 2005 — Massacre de Andijan, Uzbequistão: as tropas do governo dispararam contra uma multidão de manifestantes depois de uma prisão; pelo menos 187 pessoas foram mortas de acordo com estimativas oficiais.
  • 2006 — Atos de violência organizada no Brasil: rebeliões ocorrem em várias prisões do Brasil.
  • 2012 — Quarenta e nove corpos desmembrados são descobertos pelas autoridades mexicanas na Rodovia Federal Mexicana 40.
  • 2014 — Explosão em uma mina de carvão subterrânea no sudoeste da Turquia mata 301 mineiros.
  • 2017 — Papa Francisco viaja a Portugal para celebrar o 100.º aniversário das Aparições de Fátima no Santuário de Fátima, em Fátima.

Nascimentos

O que eram os quilombos

Papa Inocêncio XIII

O que eram os quilombos

Marquês de Pombal

O que eram os quilombos

Maria Teresa da Áustria

O que eram os quilombos

Frederico de Gales

O que eram os quilombos

João VI de Portugal

O que eram os quilombos

Papa Pio IX

O que eram os quilombos

Carlos Filipe, Duque da Varmlândia

O que eram os quilombos

Robert Pattinson

O que eram os quilombos

Debby Ryan

Anterior ao século XIX

  • 1024 — Hugo de Cluny, santo francês (m. 1109).
  • 1254 — Maria de Brabante, rainha da França (m. 1321).
  • 1588 — Olaus Wormius, médico dinamarquês (m. 1654).
  • 1655 — Papa Inocêncio 13 (m. 1724).
  • 1699 — Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal (m. 1782).
  • 1717 — Maria Teresa da Áustria (m. 1780).
  • 1730 — Charles Watson-Wentworth, 2.º Marquês de Rockingham (m. 1782).
  • 1738 — Ernst Gottfried Baldinger, médico alemão (m. 1804).
  • 1742 — Maria Cristina, Duquesa de Teschen (m. 1798).
  • 1750
    • Lorenzo Mascheroni, matemático italiano (m. 1800).
    • Frederico da Grã-Bretanha (m. 1765).
  • 1759 — Elizabeth Cavendish, duquesa de Devonshire (m. 1824).
  • 1765 — Vieira Portuense, pintor português (m. 1805).
  • 1767 — João 6.º de Portugal (m. 1826).
  • 1787 — Antônio Ferreira Viçoso, religioso e escritor português (m. 1875).
  • 1792 — Papa Pio 9.º (m. 1878).

Século XIX

  • 1822 — Francisco, Duque de Cádis (m. 1902).
  • 1844 — George Spencer-Churchill, 8.º Duque de Marlborough (m. 1892).
  • 1857 — Ronald Ross, médico britânico (m. 1932).
  • 1859 — Raimundo Correia, poeta brasileiro (m. 1911).
  • 1870 — Margarida Sofia da Áustria, duquesa de Württemberg (m. 1902).
  • 1881 — Lima Barreto, escritor brasileiro (m. 1922).
  • 1882 — Georges Braque, pintor francês (m. 1963).
  • 1883 — Geórgios Papanicolau médico grego (m. 1962).
  • 1888 — Inge Lehmann, geodesista e sismologista dinamarquesa (m. 1993).
  • 1889 — Teodósio Clemente de Gouveia, religioso português (m. 1962).

Século XX

1901–1950

  • 1901 — Murilo Mendes, escritor brasileiro (m. 1975).
  • 1912 — Gil Evans, pianista de jazz canadense (m. 1988).
  • 1927 — Herbert Ross, diretor de cinema e coreógrafo estadunidense (m. 2001).
  • 1928 — Enrique Bolaños Geyer, político nicaraguense (m. 2021).
  • 1929 — Angela Maria, cantora brasileira (m. 2018).
  • 1931
    • Jim Jones, líder religioso norte-americano (m. 1978).
    • Harold Simmons, empresário norte-americano (m. 2013).
  • 1933 — Waldick Soriano, cantor e compositor brasileiro (m. 2008).
  • 1939 — Harvey Keitel, ator estado-unidense.
  • 1941
    • Nona Gaprindashvili, enxadrista georgiana.
    • Ritchie Valens, cantor e compositor norte-americano (m. 1959).
  • 1944 — Uwe Barschel, político alemão (m. 1987).
  • 1948 — José Antonio Aparecido Tosi Marques, religioso brasileiro.
  • 1950
    • Stevie Wonder, compositor e cantor norte-americano.
    • Elaine Cristina, atriz brasileira.

1951–2000

  • 1951 — Isabel Vasconcellos, escritora e apresentadora de televisão brasileira.
  • 1952 — Sharon Wichman, nadadora americana.
  • 1954 — Aloizio Mercadante, economista e político brasileiro.
  • 1956
    • Alexander Kalery, cosmonauta russo.
    • Vânia Bastos, cantora brasileira.
  • 1957
    • Stefano Tacconi, futebolista italiano.
    • José Beltrame, delegado federal brasileiro.
    • Alan Ball, roteirista, produtor e diretor norte-americano.
  • 1961 — Dennis Rodman, ex-jogador de basquete e ator norte-americano.
  • 1964
    • Cláudio Zoli, cantor e compositor brasileiro.
    • Stephen Colbert, ator e comediante norte-americano.
  • 1967 — Melanie Thornton, cantora norte-americana (m. 2001).
  • 1969 — Fátima Lopes, apresentadora de televisão portuguesa.
  • 1971 — Nonô Figueiredo, automobilista brasileiro.
  • 1973 — Otaviano Costa, ator e apresentador brasileiro.
  • 1974 — Cléber Gaúcho, futebolista brasileiro.
  • 1975
    • Patrícia Maldonado, jornalista e apresentadora de televisão brasileira.
    • José Paulo Sousa, futebolista português.
    • Itatí Cantoral, atriz mexicana.
  • 1977 — Samantha Morton, atriz britânica.
  • 1978 — Ediglê, futebolista brasileiro.
  • 1979 — Carlos Filipe, Duque da Varmlândia.
  • 1981 — Sunny Leone, atriz canadense.
  • 1982 — Oguchi Onyewu, futebolista norte-americano.
  • 1983 — Yaya Touré, futebolista marfinense.
  • 1986 — Robert Pattinson, ator e cantor britânico.
  • 1987
    • Carrie Prejean, modelo norte-americana.
    • Candice Accola, atriz e cantora norte-americana.
  • 1991
    • Francisco Lachowski, modelo brasileiro.
    • Alan Patrick, futebolista brasileiro.
  • 1993
    • Debby Ryan, atriz norte-americana.
    • Bang Min-ah, cantora e atriz sul-coreana.
    • Romelu Lukaku, futebolista belga.

Mortes

Anterior ao século XIX

  • 0189 — Lingdi, imperador da China (n. 156).
  • 1176 — Mateus I da Lorena (n. 1119).
  • 1408 — Maomé VII de Granada (n. 1370).
  • 1573 — Takeda Shingen, daimiô japonês (n. 1521).
  • 1619 — Johan van Oldenbarnevelt, político holandês (n. 1619).
  • 1704 — Louis Bourdaloue, pregador francês (n. 1632).

Século XIX

  • 1832 — Georges Cuvier, naturalista e zoólogo francês (n. 1769).
  • 1835 — John Nash, arquiteto britânico (n. 1752).
  • 1848 — Alexander Baring, político e financista britânico (n. 1774).
  • 1866 — Nikolai Brashman, matemático russo (n. 1796).
  • 1878 — Joseph Henry, cientista americano (n. 1797).
  • 1880 — David Thomas Ansted, geólogo e escritor britânico (n. 1814).
  • 1885 — Friedrich Gustav Jakob Henle, médico, patologista e anatomista alemão (n. 1809).

Século XX

  • 1903 — Apolinario Mabini, político filipino (n. 1864).
  • 1916 — Sholom Aleichem, escritor e dramaturgo ucraniano (n. 1859).
  • 1921 — Jean Aicard, escritor e poeta francês (n. 1848).
  • 1929 — Arthur Scherbius, engenheiro alemão (n. 1878).
  • 1930 — Fridtjof Nansen, cientista, explorador polar e político norueguês (n. 1861).
  • 1938 — Charles Édouard Guillaume, físico suíço (n. 1861).
  • 1948 — Kathleen Kennedy Cavendish, marquesa de Hartington (n. 1920).
  • 1957 — Michael Fekete, matemático israelo-húngaro (n. 1886).
  • 1961 — Gary Cooper, ator estadunidense (n. 1901).
  • 1962 — Franz Kline, pintor estadunidense (n. 1910).
  • 1963 — Alois Hudal, bispo católico austríaco (n. 1885).
  • 1974 — Jaime Torres Bodet, político, filósofo e escritor mexicano (n. 1902).
  • 1984 — Pedro Nava, escritor e médico brasileiro (n. 1903).
  • 1985 — Leatrice Joy, atriz estadunidense (n. 1893).
  • 1988 — Chet Baker, trompetista de jazz estadunidense (n. 1929).
  • 1990 — Donald Lathrap, arqueólogo estadunidense (n. 1927).
  • 1994 — Duncan Hamilton, automobilista irlandês (n. 1920).
  • 1995 — Hao Wang, matemático e filósofo sino-americano (n. 1921).
  • 1999 — Gene Sarazen, golfista estadunidense (n. 1902).

Século XXI

  • 2002 — Valeriy Lobanovskiy, treinador de futebol ucraniano (n. 1939).
  • 2009
    • Waldemar Levy Cardoso, militar brasileiro (n. 1900).
    • Norbert Eschmann, futebolista suíço (n. 1933).
    • Rafael Escalona, compositor e trovador colombiano (n. 1927).
  • 2018
    • Margot Kidder, atriz de origem franco-canadense (n. 1948).
    • Rômulo Gouveia, politico brasileiro (n. 1965).
  • 2019 — Doris Day, atriz estadunidense (n. 1922).
  • 2021 — Maria João Abreu, atriz portuguesa (n. 1964).
  • 2022 — João Rendeiro, banqueiro português (n. 1952).

Feriados e eventos cíclicos

Portugal

  • Feriado municipal de Vila Real de Santo António - Elevação a cidade

Brasil

  • Dia da Abolição da Escravatura no Brasil (1888)
  • Dia do Zootecnista
  • Dia da Fraternidade
  • Dia do Automóvel
  • Dia Nacional do Chefe de Cozinha
  • Feriado Municipal em Ribeirão Claro, Paraná — Aniversário da cidade — (1908)
  • Feriado Municipal em Arraial do Cabo, Rio de Janeiro — Aniversário da cidade
  • Feriado Municipal em Reserva do Cabaçal, Mato Grosso — Aniversário da cidade
  • Feriado Municipal em Primavera do Leste, Mato Grosso — Aniversário da cidade
  • Feriado Municipal em Cristina, Minas Gerais — Aniversário da cidade
  • Feriado Municipal em Tangará da Serra, Mato Grosso — Aniversário da cidade
  • Feriado Municipal em Sorriso, Mato Grosso — Aniversário da cidade
  • Feriado Municipal em Comodoro, Mato Grosso — Aniversário da cidade
  • Feriado Municipal em Pedra Preta, Mato Grosso — Aniversário da cidade
  • Feriado Municipal em Redenção, Pará — Aniversário da cidade
  • Feriado Municipal em Xinguara, Pará — Aniversário da cidade
  • Feriado Municipal em Bodoquena, Mato Grosso do Sul — Aniversário da cidade
  • Feriado Municipal em Camaragibe, Pernambuco — Aniversário da cidade
  • Feriado Municipal em Tacaratu, Pernambuco — Aniversário da cidade
  • Feriado Municipal em Poços de Caldas, Minas Gerais — Dia da festa de São Benedito

Cristianismo

  • Nossa Senhora de Fátima

Umbanda

  • Dia que os adeptos da umbanda homenageiam as entidades denominadas Pretos Velhos

Outros calendários

  • No calendário romano era o 3.º dia (III) antes dos idos de maio.
  • No calendário litúrgico tem a letra dominical G para o dia da semana.
  • No calendário gregoriano a epacta do dia é xvi.

Idade da Lua

Para saber a Idade da Lua neste dia procure em cada ano a letra correspondente (minúscula ou maiúscula), por exemplo, em 2019, para a Epacta e Idade da lua é a letra E:

Letra a b c d e f g h i k l m n p q r s t u
Idade 16 17 19 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 1 2 3 4
Letra A B C D E F F G H M N P
Idade 5 6 7 8 9 10 10 11 12 13 14 15

Assim, em 13 de maio de 2019 a idade da Lua é 9.

O que eram os quilombos

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