O que é um alelo

São os alelos que definem características como cor do olho, cabelo e pele. Herança genética herdada pelo pai e pela mãe são determinantes no processo.

Os alelos são formas alternativas de um mesmo gene. Gerados por mutação, eles também ocupam o mesmo espaço – lugar que chamamos de locus – em cromossomos homólogos. Esses cromossomos são aqueles possuem genes para a mesma característica. Em organismo diploides, como os humanos, os cromossomos provêm dos progenitores, sendo um grupo oriundo de cada.

Analisando os genes de um indivíduo, podemos perceber, por exemplo, que nos cromossomos homólogos provenientes da mãe pode haver um gene para determinada característica. Já no grupo proveniente do pai pode ser encontrado um gene a. Apesar de A e a serem o mesmo gene, eles se apresentam de forma modificada, determinando algumas alterações para a mesma característica. Portanto, A e a são os alelos.

É fundamental ressaltar que eles são sempre apresentados por letras. Isso porque a letra minúscula indica um alelo recessivo, ou seja, quando a característica contida naquele gene se expressa apenas aos pares (aa). Já o alelo dominante é representado por letra maiúscula e expressa-se em dose simples (AA ou Aa).

Vale lembrar que a maioria das descobertas da genética se deve à Gregor Mendel, considerado o pai de genética. Mendel, fazendo experiências com as ervilhas, descobriu as características dominantes e recessivas dos genes. Porém,  ele concluiu também, que as características recessivas não desaparecem ao longo das gerações.

Diferença entre gene e alelo

O que é um alelo

Os genes são as diferentes partes do DNA (ácido desoxiribonucleico) que decidem os traços genéticos que uma pessoa vai ter. São eles que fornecem a orientação para produzir uma proteína específica, responsável pelas características. Por tal razão, os genes estão nos cromossomos, que são cadeias de DNA enroladas em torno das proteínas.

Enquanto isso, o alelo é uma variação específica do gene, que vai determinar como essa característica irá se expressar no indivíduo. Por exemplo, o gene responsável por determinar a cor dos olhos possui muitos alelos, como alelo para cor dos olhos azuis, castanhos ou verdes.

Outra diferença fundamental é que os genes que nós herdamos são os mesmo para todos os seres humanos, ao passo que os alelos são herdados da mãe e do pai, ocorrendo sempre em pares.

É importante lembrar que o ser humano possui 46 cromossomos divididos em 23 pares. Contudo, 23 pares são originados da mãe e 23 pares do pai. No entanto, dentre esses cromossomos, 44 são autossômicos. Ou seja, encontrados nas células somáticas. Por outro lado,  dois  são cromossomos sexuais. Assim, o cromossomo x é feminino e o y é masculino. na mulher a representação dos cromossomos é XX e nos homens é XY.

Tipos de combinação de alelos

Alelos dominantes e recessivos podem se combinar, gerando indivíduos homozigotos e heterozigotos. Sendo assim, os termos estão relacionados com a presença, respectivamente, de alelos iguais ou diferentes em cromossomos homólogos. Saiba as características de cada um:

Homozigoto

Homozigoto, ou puro, pode ser definido como aquele indivíduo que apresenta uma característica determinada por alelos iguais. Com base no exemplo do gene A, um indivíduo homozigoto pode ser AA ou aa. Nesses casos, é possível perceber que o indivíduo apresenta apenas um tipo de gameta, ou seja, caso um homem seja de AA, seus espermatozoides carregarão o alelo A.

Heterozigoto

Logo, o indivíduo heterozigoto, ou híbrido, possui uma determinada característica condicionada por dois alelos diferentes. Assim sendo, para o gente A, um indivíduo heterozigoto pode ser representado por Aa. Nesse caso, ocorre a formação de dois gameta, ou seja, se o indivíduo em questão for um homem Aa, ele poderá produzir espermatozoides que carregarão o alelo A ou o alelo a.

O que é um alelo
Alelos podem iguais ou diferentes em cromossomos homólogos

Exceções

O que é um alelo
Alelos misturam suas característica na dominância incompleta

Apesar das características citadas compreenderem a maioria dos casos, existem exceções no modo como um heterozigoto se expressa fenotipicamente. A dominância incompleta, que ocorre quando os alelos misturam suas característica no fenótipo, é um bom exemplo. Há, ainda, a codominância, quando os alelos se expressam simultaneamente.

Existem também os alelos múltiplos ou polialelia, que é uma série formada por três ou mais alelos, pertencentes a um mesmo gene. A série ocorre aos pares, mas com diversas possíveis combinações.

De fato, os alelos múltiplos são resultados de mutações sucessivas ocorridas nos genes de um determinado locus. Cada gene mutante que surge estabelece condição para o aparecimento de mais uma nova expressão fenotípica daquele determinado caráter, naquela espécie.

Algumas espécies e seus  genes:

  • Drosophila melamogaster ( mosca): 13.700 genes
  • Homo sapiens (ser humano): 20 a 25.000 genes
  • Mycoplasma genitaliun (bactéria): 500 genes

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Fontes: Brasil Escola, Diferença, Toda Matéria e InfoEscola.

Fontes de Imagens: Gestão Educacional, Por Dentro do Mundo das Células, Estudo Prático e

Conceito de alelo, as suas principais características, assim como a forma como podem ser expressos e relacionar-se entre si…

O que é um alelo

Alelo é a designação atribuída às variações que podem existir de um gene, sendo geralmente considerada uma porções de ADN que codificam uma determinada característica. Estes segmentos de ADN encontram-se normalmente no mesmo locus, isto é, no mesmo local em cromossomas homólogos.

A conjugação de dois ou mais alelos permite o surgimento de uma determinada característica, no entanto, essa característica pode ser expressa no genótipo, mas não ser expressa fenotipicamente. Outros fatores podem fazer variar a expressão dos genes, assim como a presença de determinados alelos em detrimento de outros.

Os alelos correspondem a porções de informação genética, presente em todos os indivíduos, que podem representar características diferentes para o mesmo gene, expressando-a de formas diferentes. A maior parte dos alelos formaram-se devido à ocorrência de uma mutação no alelo selvagem, o que deu origem a um ou mais alelos mutantes.

A conjugação dos alelos presentes no mesmo locus permite o surgimento do genótipo. Para cada locus normalmente existem dois alelos diferentes (seres diplóides), cada um proveniente de um dos progenitores, estes podem ou não expressar a mesma característica.

Por exemplo, durante as suas investigações Mendel utilizou duas ervilheiras, umas com a semente de cor amarela e outra cuja semente era verde, nesse caso, pode-se admitir que existem dois alelos que determinam a cor das sementes, sendo um o alelo para a cor amarela e outro para a cor verde.

Alelos dominantes e alelos recessivos:

A representação de um alelo dominante é feita por uma letra maiúscula, geralmente a primeira letra do nome da característica, enquanto o alelo recessivo é representado pela mesma letra que o dominante, mas em minúscula.

Um ser diplóide necessita da presença de dois alelos recessivos para expressar essa característica, enquanto só necessita de um para expressar uma característica dominante. Sempre que exista um alelo dominante é esse que será expresso em detrimento do alelo recessivo. Um organismo que apresenta, para o mesmo locus, dois alelos semelhantes designa-se por homozigótico, mas se forem diferentes este organismo é considerado heterozigótico.

Em alguns casos, pode ocorrer uma relação de codominância, em que os alelos para um determinado gene são ambos dominantes apresentando por isso uma resposta intermédia para ambos os fenótipos. Um exemplo de codominância são os alelos que determinam o tipo sanguíneo humano (sistema ABO), sendo que os indivíduos podem possuir o tipo sanguíneo A, B ou AB.

Algumas doenças surgem devido à interacção de certos genes como, por exemplo, o albinismo, a fenilcetonúria e a fibrose cística entre outras, que podem ter efeitos bastante negativos. Em alguns casos essas doenças estão ligadas ao cromossoma X sendo passadas consoante o sexo, isto é, os homens têm mais probabilidade de padecer da doença visto apenas necessitarem de um cromossoma com o alelo para a doença, enquanto as mulheres necessitam de dois cromossomas com o alelo para essa doença.

Polialelismos (alelos múltiplos):

A interacção genética é bastante mais complexa do que parece inicialmente, pois geralmente apenas é demonstrado a interacção entre um ou dois alelos para uma determinada característica. No entanto, muitas características são expressas pela interacção de múltiplos genes, sendo essas relações designadas por polialelismos.

Os alelos múltiplos podem ser formados por conjuntos de 3 ou mais alelos em cada locus, para uma determinada característica. Um exemplo de alelos múltiplos é o sistema ABO, que indica o tipo sanguíneo humano.

Alelos letais:

A união dos alelos de cromossomas homólogos pode dar origem a diferentes características, sendo que em alguns casos essa união pode mesmo ser letal para o seu portador, seja por que são produzidas determinadas proteínas ou pela sua ausência.

Um alelo letal pode ser dominante ou recessivo, quando dominante basta a presença de um alelo para levar à morte do individuo, enquanto recessivo é necessário a ocorrência de uma homozigotia recessiva para que ocorra a morte. Os alelos letais em heterozigotia podem levar à existência de indivíduos doentes, mas não causa a morte do seu portador.

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Allchin, Douglas (2005). The dilemma of dominance. Springer. Biology and Philosophy 20:427–451.

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Allele. (2016). Encyclopædia Britannica. Consultado em: Julho 31, 2016, em https://www.britannica.com/science/allele

Conceito de Alelos Codominantes A codominância acontece quando em indivíduos heterozigóticos a expressão de um alelo não se sobrepõe à de outro. Nestes casos ambos os alelos se expressam de forma integral no indivíduo heterozigótico. Um exemplo clássico de codominância é o Sistema sanguíneo ABO. Este sistema amplamente usado é geneticamente denominado como um sistema de Alelos múltiplos. Em ABO existem três tipos de alelos distintos IA, IB e i que podem dar origem a seis combinações genotípicas IA-IA ou IA- i; IB-IB ou IB-i; IA-IB e ii, no entanto são expressos apenas quatro genótipos A (IA-IA ou IA- i), B (IB-IB …

Conceito de Deriva Genética Deriva genética é um conceito utilizado em ‘Genética Populacional’ que se refere à variação ao acaso do fundo genético das populações, ao longo das gerações. Este fenómeno actua fazendo variar a frequência dos alelos (variantes de um gene) numa população, variação essa que ocorre por processos meramente estocásticos (ao acaso), sem que ocorra a intervenção da selecção natural (através da selecção positiva, por exemplo, um alelo vantajoso pode subir de frequência na população). Assim, na ausência de selecção natural (consideraremos aqui um alelo sem vantagem nem desvantagem adaptativa), as frequências de um alelo numa dada geração, são as …

Em todas as espécies de seres vivos, existem determinados alelos que quando se reúnem em homozigotia podem conduzir à morte do organismo, estes alelos são, por isso, designados alelos letais. Estudos desenvolvidos ao longo do século XX permitiram verificar que os fatores abstratos que Mendel concebeu para explicar a transmissão de características ao longo de gerações correspondiam a segmentos de DNA designados genes. Os genes podem apresentar formas alternativas, sendo cada uma dessas formas chamadas de alelos. Em muitos casos, essa combinação torna os indivíduos inviáveis antes do nascimento, levando a abortos espontâneos. Em outras situações conduz à morte antes que os …

São diversas as situações em hereditariedade em que o fenótipo resulta da expressão de apenas um único gene. Contudo, são muitas as situações em que dois ou mais genes não alélicos interatuam para produzir uma determinada característica fenotípica. Ou seja, um gene de um determinado locus  altera a expressão fenotípica de um gene de um segundo locus. Esta situação é designada epistasia. O fato de existir interação génica conduz ao surgimento de proporções fenotípicas diferentes das esperadas segundo os princípios de Mendel. Um caso estudo de epistasia é aquele que está envolvido na determinação da cor do pêlo dos ratos e de …

O factor Rh é um sistema de grupo sanguíneo caracterizado pela ocorrência ou não de determinadas proteínas no sangue dos diferentes indivíduos. A presença ou ausência de certas proteínas tem como consequência que os indivíduos sejam ou não compatíveis do ponto de vista sanguíneo. Indivíduos susceptíveis que recebam uma transfusão de sangue de um dador incompatível podem desencadear uma reacção imunológica com consequências graves e mesmo letais, envolvendo a destruição dos eritrócitos (hemácias ou glóbulos vermelhos) mediada pelo sistema imunitário. Moléculas capazes de desencadear reacções imunológicas Foram já reconhecidos cerca de 49 antigénios sanguíneos, ou seja, 49 moléculas capazes de espoletar uma resposta imunológica de um …

Conceito de Alelo Recessivo   Alelo recessivo é a designação atribuída aos alelos que não se conseguem expressar, a não ser quando ocorrem em homozigótica. Normalmente, esta designação está associada ao alelo mutante, no entanto, pode aparecer com elevada regularidade na população. Apesar de existirem seres que apresentam um maior número de cromossomas organizados, os exemplos que se seguiram serão referentes a seres diplóides, isto é, a seres que possuem cromossomas organizados em pares. As relações de dominância e recessividade não são o único tipo de relação que os alelos podem estabelecer entre si, podendo existir outros tipos de relações como é o …

Conceito de Mutação Mutação define uma alteração, aleatória, na sequência dos nucleótidos do ADN de um organismo. Estas alterações podem ser causadas por erros de cópia do material genético durante a divisão celular. Exposição aos raios UV, raios X, agentes químicos ou vírus podem aumentar a taxa de mutações num organismo e, dependendo da célula em que ocorrem, podem ser transmitidas à descendência, como é o caso das mutações ocorridas em células da linha germinativa. As mutações ocorrem a uma baixa frequência e, destas, a maioria não chega a tornar-se permanente, pois os organismos possuem mecanismos de reparação do ADN. São classificadas …

Este artigo é patrocinado por: «A sua instituição aqui» Acasalamento - Conceito Acasalamento é a designação atribuída ao conjunto de comportamentos desenvolvidos por dois ou mais indivíduos eucariotas, que tem como finalidade a reprodução (em particular reprodução sexuada). Cada espécie possui os seus próprios rituais de acasalamento, assim como uma época específica em que estes ocorrem (normalmente no inicio da primavera). Esta é uma das fases da vida do ser vivo que exige mais energia para sua concretização. Características do processo de acasalamento: Na maior parte dos grupos, os seres vivos não possuem todos a mesma probabilidade de acasalar, uma vez que alguns indivíduos …

Este artigo é patrocinado por: «A sua instituição aqui» Conceito de Genética O termo “genética” deriva do grego antigo genesis que significa “origem” e refere-se à ciência que estuda os genes, a hereditariedade e a diversidade nos organismos vivos. É o ramo da Biologia que se foca no estudo da transmissão de características biológicas de pais para filhos, ou seja, de geração para geração ao longo do tempo. A unidade funcional responsável por conceder as características biológicas aos organismos vivos é o gene que é definido como um fragmento do DNA que codifica uma proteína com função conhecida, podendo ter variantes as …

Conceito de Grupos Sanguíneos – Sistema ABO Descoberto no início da década de 1900 por Karl Landsteiner baseia-se na existência de dois aglutinogénios, A e B, na superfície das hemácias, e de duas aglutininas/anticorpos, anti-A e anti-B no plasma. Existem quatro grupos possíveis: A, B, AB e O. O grupo sanguíneo A possui aglutinogénios A e aglutininas anti-B. O grupo sanguíneo B possui aglutinogénios B e aglutininas anti-A. O grupo AB tem ambos os aglutinogénios, A e B, e não possui qualquer tipo de aglutininas. Por sua vez o grupo O não possui aglutinogénios mas possui aglutininas do tipo anti-A e anti-B. Isto leva à existência …

Este artigo é patrocinado por: «A sua instituição aqui» Conceito de Reprodução Sexuada A reprodução sexuada é uma estratégia reprodutiva caracterizada pela fusão de duas células sexuais haplóides ou gâmetas para formação de um novo indivíduo diplóide, o ovo ou zigoto. A este fenómeno de fusão dos gâmetas é dada a designação da fecundação. Após a formação do zigoto, é iniciado um processo de proliferação celular (mitose) que dá origem ao crescimento e desenvolvimento de um novo ser. A reprodução sexuada é um mecanismo bastante custoso do ponto de vista energético, mas é a estratégia reprodutiva dominante no ciclo de vida dos organismos …

Uma célula diplóide é aquela que possui um par de cromossomas no seu núcleo (2n cromossomas). Como tal, para cada caractere, as células diplóides possuem dois alelos (formas de um gene), podendo estes alelos ser iguais (o indivíduo é homozigótico para esse gene) ou diferentes (o indivíduo é heterozigótico para esse gene). O número haplóide de cromossomas (n) é o número de cromossomas característico de cada espécie. Tomando como exemplo a espécie humana, o número haplóide (n) corresponde a 23 cromossomas em cada célula. Como as células somáticas são diplóides possuem 2n cromossomas, ou seja, 46 cromossomas. Durante a meiose, as células …

O cromossoma X é um dos cromossomas que determina o sexo nos mamíferos. Todos os mamíferos possuem dois cromossomas sexuais. As fêmeas são portadoras de dois cromossomas X e os machos de um cromossoma X e de um cromossoma Y. Os cromossomas sexuais evoluíram diferencialmente e desenvolveram-se num cromossoma X relativamente grande e rico em genes, e num cromossoma Y pequeno, com menos genes. O cromossoma Y tem vindo a degenerar ao longo da evolução devido à supressão de recombinação entre os dois pares de cromossomas sexuais. Esta supressão ocorreu porque os cromossomas X e Y não são homólogos em toda a sua extensão. Por outro lado, …

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Doenças hereditárias são doenças que seguem padrões de hereditariedade dentro de famílias. Uma vez que existe dificuldade inerente aos estudos de hereditariedade em humanos (devido à impossibilidade de controlar os cruzamentos, do longo tempo de geração e do número pequeno de descendentes), o estudo das doenças hereditárias é feito através da construção e análise de heredogramas. Como alternativa são, também, realizados estudos em gémeos monozigóticos (comummente chamados de gémeos verdadeiros) e gémeos dizigóticos (comummente chamados de gémeos falsos). Através destes estudos é possível associar as doenças hereditárias a diferentes padrões de hereditariedade: autossómica recessiva, autossómica dominante, recessiva ligada ao X, …

A especiação é o processo evolutivo pelo qual uma espécie se transforma noutra espécie (anagénese) ou dá origem a duas ou mais espécies (cladogénese). Este processo fascinou Charles Darwin - que se referiu a ele como o mistério dos mistérios - e muitos outros cientistas desde então, uma vez que é o responsável pela enorme biodiversidade, originando, repetidamente, novas espécies que diferem das existentes. Charles Darwin no seu livro “A origem das Espécies” explicou como a seleção natural era responsável pela evolução, isto é, como uma espécie evolui ao longo do tempo para se adaptar ao ambiente em mudança. Apesar …

Este artigo é patrocinado por: «A sua instituição aqui» Conceito de Alelo Dominante Alelo dominante é a designação atribuída a um alelo cuja expressão se sobrepõe, quando em relação com outros. Os seres vivos, ao reproduzirem-se, partilham os seus cromossomas, isto é, a sua informação genética com a descendência. No caso de um ser diplóide, os descendentes recebem cromossomas de ambos os progenitores, isto é, os cromossomas dos ser diplóides encontram-se aos pares, sendo que em cada par existe um cromossoma do progenitor e outro da progenitora. A maior parte da informação que se segue refere-se a seres diplóides, no entanto, o comportamento …

Conceito de Polialelismo   Polialelismo é a designação que corresponde à ocorrência de múltiplos alelos para um determinado locus, em cromossomas homólogos. Este conceito é por isso sinonimo do conceito de alelos múltiplos, sendo considerado um tipo de relação não-Mendeliana. O polialelismo caracteriza-se pela existência de três ou mais alelos do mesmo gene. Um alelo é uma pequena quantidade de ADN que quando expresso dá origem a uma determinada característica fenotípica. O aparecimento de diversos alelos para um mesmo locus pode dever-se à ocorrência de mutações, nessa porção de ADN, que podem ser causadas por diversos factores. Estas variações de alelos ocorrem dentro de uma …

Conceito de Diibridismo   Diibridismo corresponde à transmissão simultânea de duas características distintas, provenientes de dois genes distintos e independentes, localizados em cromossomas diferentes. O diibridismo é considerado como a segunda Lei de Mendel, designada por Lei da Segregação Independente. Num caso de diibridismo, não se tem atenção à variação de uma única característica, mas antes à variação que pode ocorrer em duas características diferentes, sendo que se ocorrer alteração essa pode dever-se a uma segregação independente dos alelos, ou a uma segregação dependente. A diferença entre o tipo de segregação que pode ser encontrado deve-se à localização dos alelos, pois quanto mais …