A popular siringueira hevea brasiliensis é tipica de qual bioma

De origem amazônica, muito famosa pelo seu látex, é a responsável pelo ciclo da borracha no Brasil. Arvore impressiona pelo seu porte e beleza.

Nome popular: Seringueira

Nome Ciêntífico: Hevea brasiliensis

Família: Euphorbiaceae

Origem: Brasil

Ciclo de vida: Perene

Folha: Possui folhas compostas trifolioladas longamente pecioladas, com folíolos membranáceos e glabros.

Crescimento da planta: O desenvolvimento das plantas no campo originadas de pé franco é rápido, podendo atingir 3,5 m aos 2 anos (LORENZI,2000). É uma árvore de hábito ereto, podendo atingir 30 m de altura total sob condições favoráveis, iniciando aos 4 anos a produção de sementes, e aos 6-7 anos (quando propagada por enxertia) a produção de látex (borracha) (IAPAR,2004).

Quando da frutos? frutifica entre novembro e fevereiro

Frutos O fruto é uma cápsula grande que geralmente apresenta três sementes. A deiscência dos frutos ocorre a partir de fevereiro.

Quando da Flores? floresce a partir de agosto, prolongando-se até inicio de novembro.

Flores A espécie pertence ao grupo das Dicotiledôneas, sendo monóica. As flores são unissexuadas, pequenas, amarelas e dispostas em racimo (IAC,2004).

Como adubar essa planta? ➜ Preparar a cova de plantio aplicando 20 litros de esterco de curral bem curtido, 30 gramas de P2O5, 30 gramas de K2O e, em solos deficientes com teores de Zn inferiores a 0,6 mg/dm3, 5 gramas de Zn, misturados na terra retirada dos primeiros 20 centímetros da cova. Essa mistura deverá ir para o fundo da cova. O plantio deverá ser feito cerca de 30 dias após a adubação. ➜ Cerca de um mês após o plantio, aplicar 30 g de N por planta, em cobertura, repetindo essa aplicação mais duas vezes durante o decorrer do 1º ano. A adubação de formação e exploração corresponde a 80 g/planta de N, 40 a 80 g/planta de P2O5 e 40 a 80 g/planta de K2O, durante o 2.° e 3.° ano; do 4.° ao 6.° ano aplicar 120 g/planta de N, 60 a 120 g/planta de P2O5 e 60 a 120 g/planta de K2O; do 7.° ao 15.°, aplicar 120 g/planta de N, 60 a 100 g/planta de P2O5 e 60 a 120 g/planta de K2O; e do 16.° ao 25.° ano, aplicar 100 g/planta de N, 40 a 80 g/planta de P2O5 e 60 a 100 g/planta de K2O. Parcelar a aplicação de fertilizantes, em duas vezes, a primeira no início e a segunda no final da estação das águas.

Como regar essa planta? Regas semanais durante o primeiro ano (depois disso, as plantas ficaram sujeitas às condições de campo).

Vai em qual clima? Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Subtropical, Tropical

Nativa de qual clima? Tropical

Aceita poda? O manejo do plantio inclui a desbrota de ramos ladrões do portaenxerto e poda das ramificações laterais da haste do enxerto até a altura desejada de formação de copa (IAPAR,2004).

Vai na sombra? Luz Difusa, Meia Sombra, Sol Pleno

Planta de frio ou calor? Quente e úmido

Vai bem com outras plantas? Pode ser obtido um melhor uso dos recursos produtivos na área na propriedade rural através da diversificação de cultivos. O aproveitamento do espaço intercalar em um arranjo de linhas duplas de seringueira, no espaçamento 16 x 4,0 x 2,5 m (400 árvores /ha), permite a composição de sistemas agroflorestais com culturas anuais e semi-perenes (IAPAR,2004). Na produção consorciada, diversas culturas adaptam-se perfeitamente ao cultivo intercalado com a seringueira, especialmente no início da exploração do seringal para amortizar os custos de implantação. No início da exploração da heveicultura no Estado de São Paulo, foram utilizados cultivares de valor para o consumo alimentar, tais como: arroz, feijão, soja, amendoim, milho e também o algodão (FRANSCISCO et all.,2004).

Mudas com qual altura? 30 a 60 cm

Atrai pássaros? Atrai passaros

Formiga mata essa planta? Formigas cortadeiras podem causar grandes danos a plantação.

Quais pragas tem essa planta? Pragas e Doenças Entre as doenças que ocorrem na espécie, o “mal-das-folhas” é uma das mais conhecidas. É causada pelo fungo Microcylus ulei, e é o principal fator limitante à expansão da heiveicultura no Brasil, principalmente na região Norte do país. O dano maior é a queda prematura de folhas, podendo levar as plantas à morte. O controle pode ser realizado utilizando clones resistentes, área de escapes ou com fungicidas. Podemos destacar também as doenças provocadas pelo fungo Phytophthora spp. Nos últimos anos tem causado danos superiores ao mal das folhas, atacando folhas, frutos e hastes. Os sintomas são: requeima, queda anormal das folhas, podridão dos frutos, cancro estriado do painel e cancro do tronco. Ocorrendo somente no Brasil, na Amazônia, tem maior importância no sudeste da Bahia. O controle pode ser feito utilziando fungicidas, área de escape, limpeza e queima de ramos e galhos infectados da porção mais baixa da copa. Além da requeima e queda anormal das folhas, o fungo é responsável pelo cancro-estriado (cancro-do-painel) e o cancro-do-tronco. O sintoma do cancro-estriado é a interrupção das sangrias durante o período chuvoso, prejudicando a produção. O cancro-do-tronco pode danificar as plantas com a formação de sintomas de cancro típico, ou anelar levando as árvores a morte. Ainda há a mancha areolada causada pelo fungo Thanatephorus cucumeris, a antracnose pelo Colltotrichum gloeosporioides que manifesta-se em folhas imaturas, ramos, frutos e no painel, a Podridão Vermelha pelo Ganoderma philipii; a Podridão Parda pelo Rigidoporus lignosus e a Podridão Branca pelo Phellinus noxius. Quanto às pragas que atacam o seringal, há os ácaros, besouros defolhadores, mandarovás, formigas, moscas brancas, cochonilhas, percevejos-de-renda, e cupins. Aproximadamente 60 espécies de ácaros de diferentes famílias têm sido relatadas no Brasil em seringueira. Dentre as espécies de ácaros fitófagos encontrados em seringueira, duas são consideradas pragas sérias nas regiões Centro-Oeste e Sudeste do Brasil: Calacarus heveae Feres (Eriophyidae), que tem causado severo desfolhamento das plantas e conseqüente queda da produtividade do látex (Vieira & Gomes 1999, Feres 2000), e Tenuipalpus heveae Baker (Tenuipalpidae), que causa bronzeamento e queda prematura das folhas, o que parece determinar redução significativa da produção de látex (Pontier et al. 2001) (BELLINI et al., 2005). O ácaro "Calacarus heveae" é uma espécie pertence a um grupo de ácaros muito pequenos (0,1 a 0,3 mm de comprimento), com o corpo vermiforme semelhante a uma pequena vírgula e apenas dois pares de pernas, apresentando coloração marron-acinzentada. Como conseqüência de seu ataque as folhas perdem o brilho e apresentam um amarelecimento progressivo de sua superfície intercalado com áreas verdes normais formando desenhos característicos. Esses sintomas desenvolvem-se a partir da região inferior da copa, ascendendo progressivamente. As folhas atingidas acabam caindo, resultando em diferentes níveis de desfolha das plantas. A madeira de seringueira possui alta susceptibilidade ao ataque de fungos e insetos (besouros e cupins), devido à ausência de cerne na madeira e a um alto teor de amido e açúcares (PERIES, 1990), necessitando, portanto, de um tratamento profilático logo após o corte, em um período menor que 24 horas (MAY&GONÇALVES, s.d).

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